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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

E as simpatias para entrar o ano ?




Hoje trinta de dezembro, acordei lembrando que há uns quinze anos atrás, eu corria as casas da vizinhança em busca de um pé de romã. Minha loucura em chupar três caroçinhos e fazer meus pedidos era tanta que, vendo meu sufoco, uma amiga chegou à minha casa às onze da noite com uma única peça, tão seca, que tive que sonhar com as sementes, apesar de não tê-las aquele fruto sequer desenvolvido e sacado do pé, para atender minha demanda.
Hoje, tantos anos depois, já não creio mais em simpatias. Tenho plena certeza de que temos o que merecemos, o que procuramos, o que fazemos por onde ter...
Nossa crença é nossa vontade, mas não amparada em pulinhos no mar, em uvas rosadas, em caroços de romãs, em peças íntimas cor de rosa, etc...
Hoje, limito-me a rezar e a agradecer. E como tenho a agradecer!
Feliz Ano Novo a todos!
Fonte da imagem: en.fotolia.com

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Que venha 2010!




Apenas dois dias para o término do ano.

2009 veio, me deixando, como sempre, cheia de ansiedade, de medos, de expectativas ruins...

Guardo ainda, certa de que não deveria, o momento de dor num dia 3 de janeiro, num desses inícios de ano, quando meu pai se foi...

Veio 2009 e por um certo tempo fiquei à espreita de que algo não esperado acontecesse para marcar o ano. Pensava que viesse logo, marcasse logo e me deixasse livre para viver...

Graças a Deus, como em todos os outros anos, tudo era obra apenas de minha mente doentia.

Veio 2009, trouxe grandes alegrias, satisfações a dois, belos momentos...

Veio 2009 e trouxe a segurança, o reconhecimento dos próximos, a beleza das vivências compartilhadas...

Veio 2009 e trouxe paz, certezas e sobretudo muito amor!

Que 2010 seja igualzinho...Pra' mim e pra' vocês, meus amigos!

Fonte da imagem:blog.cancaonova.com

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Que venha 2010 !


O Ano Novo para mim, promete...

Mudar de casa? Talvez!

Construi-la com o mesmo carinho com que construimos a nossa primeira? Com certeza !

Viajar, mesmo que seja por perto?

Claro que sim!

Dar asas a imaginação e inventar novas formas de ser feliz? Sempre!

O novo ano promete.

E vai cumprir, como eu quero, como eu anseio, como eu soube esperar...

Fonte da imagem: alvonoticias...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Mandala de sal



É um trabalho impressionante dos monges budistas que fazem as mandalas de sal colorido.
Feitas com o maior cuidado e com a maior dedicação, elas são desmanchadas logo depois de prontas para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.
Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia. E sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.
Perca o referencial de vez em quando.
Saia de sua zona de conforto.
Dê oportunidade ao imprevisível.
Nada é mais certo do que a incerteza.
As coisas têm o valor que nós damos a elas..
" Panta Rei" é uma expressão do pensador Heráclito,
que significa TUDO MUDA ( tudo flui, nada persiste ) -
e ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num Rio ,
que um milésimo de segundo depois de pisado,
já não era mais feito da mesma água.
A Saúde - A nossa maior dádiva!
A Oração - A solução para os dias atuais com a Terra em transição!
A PAZ - Busque-a na sua Energia Vital, no interior do seu ser!
O Amor - O elo, a razão e o entendimento para tudo!
O Perdão - A ascensão espiritual!
O Trabalho - É o nosso estímulo!
A Humildade - É a sabedoria!
O Orgulho - é a maior DOENÇA da ALMA!

Autor desconhecido

sábado, 26 de dezembro de 2009

Feliz 2010 !


Recebi essa bela mensagem por e-mail, cujo autor é desconhecido. Faço minhas suas palavras e divido-a com meus amigos e minhas amigas blogueiros.


"Que podemos desejar para o próximo ano?
Que as VERDADEIRAS AMIZADES continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações
Que as lágrimas sejam poucas, e repartidas
Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos
Que o CARINHO esteja presente em um simples olá, o em qualquer outra frase….
Que os CORAÇÕES estejam sempre abertos para novas amizades...
Que as coisas pequenas como a inveja, o ódio… sejam “observadas” e “paradas” no momento de seu nascimento
Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós a reconfortante palavra amiga
Que o PERDÃO e a compreensão superem as amarguras e as desavenças
Que este, nosso pequeno MUNDO seja cada vez mais humano
Que tudo o que SONHAMOS, IMAGINAMOS E INTUÍMOS se transformem em “realidades”
Que o AMOR pelo próximo seja nossa meta absoluta
Que nossa LARGA JORNADA dos próximos 365 días esteja repleta de coisas boas
Que para 2010 todos alcancemos Paz, Felicidade, Harmonia e Amor !"

Fonte da imagem: velhosamigos.com.br

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os domingos precisam de feriados

Esta é mais uma bela reflexão que divido com vocês !

"Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica.
Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de 'pausa' é preenchido por diversão e alienação.
Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações 'para não nos ocuparmos'.
A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar.
E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.
O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia.
Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim.
Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem.Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme.
As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo.
Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa.
O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...
Nossos namorados querem 'ficar', trocando o 'ser' pelo 'estar'.
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco.
Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.
O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair: - literalmente, ficar desatento;- é um dia de atenção, - de ser atencioso consigoe com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: 'o que vamos fazer hoje?' - já marcada pela ansiedade.
E sonhamos com umalongevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande 'radical livre' que envelhece nossa alegria –o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada.
A prática espiritual deste milênio será viver as pausas.
Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído. "


Autor:Rabino Nilton Bonder

Fonte da imagem:viagemlegal.com

domingo, 20 de dezembro de 2009

O presente especial !


Tem gente que sabe presentear.Confesso que eu não tenho habilidades para tal. Sempre que presenteio alguém, acabo me presenteando, pois sempre imagino que as pessoas vão olhar para o presente com os meus olhos. Aí, mesmo antes da entrega, fico imaginando todas as possibilidades de ter acertado. Vejo em minha mente a gratidão efusiva de quem recebe o presente, suas caras e bocas ao abrir o embrulho e, quase nunca, as coisas se dão como eu imagino.

Mas, tem gente que sabe presentear.

Inesperadamente, recebi esse ano de Natal, um presente que jamais compraria para mim, embora tenha me alegrado sobremaneira. Não o compraria, porque minhas outras prioridades não permitiriam que eu me presenteasse com algo que fosse só para mim.

Penso que erramos muito, quando na vida, não damos atenção aos nossos anseios pueris, quando agora, com o meu presente instalado, tenho à mão, momentos vividos com felicidade diante dos meus olhos, sem precisar abrir gavetas ou armários e folhear albuns e mais albuns de fotografias.

Minha satisfação em reunir as imagens significativas da minha vida, escaneá-las, inseri-las no meu álbum digital, foi idêntica àquela vivida nas épocas de infância, quando a expectativa de receber o presente de papai Noel era o mais importante da vida. Todas as manhãs, ao acordar, ligo meu álbum de histórias e diante dele, revivo com emoção, passagens super importantes para mim.

O presente me foi dado por uma grande amiga. Minha alegria ainda foi maior, porque descobri que ela conhece meus gostos, que, como boa psicóloga e grande conhecedora do ser humano, consegue ver a alma das pessoas. Ainda mais, se gosta de alguém, gosta mesmo.

Amei o presente, amei saber que sou querida e que mereci um presente tão especial.

Obrigada, minha amiga!

Fonte da imagem: blog.cancaonova.com

sábado, 19 de dezembro de 2009

Presente de Natal!


Recebi esta mensagem bem sugestiva para a época e é mais uma que divido com vocês.
"Neste Natal resolvi fazer uma homenagem diferente.
Coloquei em minha árvore somente os presentes que ganhei, e felizmente, não couberam, de tantos e tantos que adquiri durante este ano.
Porque vocês, meus amigos, foram os presentes que recebi de Deus.
Presentes que se fizeram presentes no decorrer deste ano, de hoje e
que com certeza amanhã continuarão a me dar muitas alegrias...
Vocês são presentes de coração...
Aqueles que não compramos, pois não há preço nem dinheiro nenhum no mundo para pagar...
São presentes que colhemos na árvore da vida, são frutos da amizade e de muita luz em nossos momentos... algumas vezes nebulosos pelas adversidades da vida...
Meus amigos, quero agradecer em prece, por vocês existirem.Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão, a compreensão... continuem nos unindo.
Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe todos nós e continue orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade, do Amor e da Paz entre todos."

Fonte do texto:paivabsb-df@uol.com.br
Fonte da imagem:umap-vca.blogspot.com

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Estou velho



Estou velho...
Não gosto dos -sem -terra... Dizem que isto é ser reacionário mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil...
Estou muito velho...
Não acredito em cotas para negros e índios
Dizem que sou racista...
Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes
de competir com os brancos em pé de igualdade...
Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros...
Estou velho...
Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue.
Tapo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver...
Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'...
Estou muito, muito velho...
Meu coração não tem mais força para sentir emoções...
Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer
Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir...
Estou velho ...
Eu não acredito em nada...
Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos!
E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar...
O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu...
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino.
O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina
de apenas 14 anos de idade.
E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam o que escreveu essa jovem
É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico...
"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro? perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo...
Vejam o que estão fazendo comigo....
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores...
Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.
O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante...
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada...
Havia paz no futuro e glórias no passado...
Nenhum filho meu fugia à luta...
Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil...
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula...
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece
no lábaro que o nosso país ostenta estrelado
Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?
Pensei mais...
Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala mas encontrei o mapa silencioso e mudo como uma criança dormindo em seu berço esplêndido....
Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota valeu a pena viver para ler o texto.Por isso estou enviando para vocês
Detesto correntes na Internet... mas agora que me tornei um velho emocionado vou romper com este hábito...
De alguém que ama muito o Brasil...


Fonte do texto e imagem:Juliana Ramires
“Estou Velho...”
Autor: desconhecido

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Falando de minha irmã que aniversaria...


Somos em oito. A diferença de idade entre nós cumpre espaços quase pré-determinados, pois vejam: do primeiro para a segunda um ano, da segunda para o terceiro, um ano, do terceiro para a quarta, seis anos, da quarta para a quinta, um ano, da quinta para a sexta, três anos, da sexta para a sétima, cinco anos e da sétima para a oitava, quatro anos.
Ela é a sexta das irmãs. Não ficou no meio, mas veio como um marco. Uma divisória a abrir os caminhos futuros.
Todas as inovações da vida, numa família de classe média foram a nós apresentados por ela. Foi a que primeiro ingressou numa faculdade, foi a primeira a se graduar com méritos, no ensino superior. Foi a primeira das mulheres a ter carro, a desbravar o mundo com sua coragem. Foi aquela que ousou comprar seu primeiro apartamento e morar sozinha nos deixando assustados e também aquela que foi pra bem longe, cumprir uma bolsa de estudos no exterior por um ano. Ao mesmo tempo que nos enchia de orgulho, insuflava-nos do grande respeito que deveríamos ter por ela, tão corajosa, tão ciente do que queria da vida, tão desejosa de buscar seus belos caminhos pela sua grande força de vontade. Hoje, seu aniversário, me vem à lembrança, aquela menina franzina, lourinha e decidida. Vejo-a na calçada de casa, parando o Seu Abílio dos doces, para com suas poucas moedinhas, comprar apenas duas bananadas e dividi-la irmamente entre nós todos e mais o pedreiro de uma das inúmeras obras que se faziam lá em casa. Não permitiu que nós, que queríamos um pedaço maior, tentássemos convencê-la de não dividir entre tantos. Fazia da forma como decidia. Ali, já mostrou seu grande senso de justiça e bondade. É assim até hoje. Sensível pra dentro de si mesma. Não se permite grandes efusões em público, mesmo que sejam positivas. Só seu travesseiro as conhece. Felizmente, diferente de todos os outros irmãos que, quase como italianos que não somos, resolvemos ou complicamos tudo com gestos e berros. Veio para nos mostrar o equilíbrio, a maneira certa de se comprometer ou ajudar.
Hoje, mais madura, sei que pode olhar para trás e visualizar com alegria, tudo o que, absolutamente com mãos próprias, construiu para si mesma, material e espiritualmente. Por isso e por muitas outras coisas, merece o nosso parabéns no dia de hoje, seu aniversário. Não somos dados a gestos de amor explícitos, entre irmãos, mas todos, com certeza, assinam embaixo do que eu digo e a amam com profunda paixão.
Fonte da imagem:cantinhodamiimiih...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Somos o que pensamos !



Outro texto maravilhoso que nos faz pensar é esse recebido de Angelica Grecco.


Mais um que divido com vocês.


"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”


Autor: DEEPAK CHOPRA
É indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos.
Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade.

Você quer saber como esta seu corpo hoje?Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração,
ou algum cardiologista o fará por você!"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Minha criança



Nesses dias que antecedem o Natal e me deixam sem tempo para colocar no papel minhas próprias reflexões, divido com vocês esse belíssimo texto de Arthur da Távola.


Peço licença para falar na minha criança, a que mora aqui dentro e não me abandonará jamais.
Talvez com a morte eu até regresse a ela.
Os quase setenta anos que dela me separam não a removem.
Ela ali está, magra e tímida, a me olhar e ditar comportamentos e reações.
Minha criança esteve em todos os meus filhos e aparece nos meus netos.
Ela se refaz da morte da irmã e abre os olhos para o mundo, com a certeza de que veio ao mundo para alguma missão, embora sempre se considere inferior ao tamanho da mesma.
Ela sente enorme saudade de pai e da mãe com quem o adulto já não conta salvo no exemplo, na saudade e nas orações quando me domina uma fugidia sensação de estarem, incorpóreos, a meu lado, mas sem se manifestarem.
Minha criança possui incomensuráveis solidões diante do mistério do infinito.
Ainda recua diante do violento, embora não o tema, e ainda se infiltra em episódios de distração e inocência inexplicáveis num homem com minha carga de vivências.
Minha criança ainda gosta de abraço caloroso, proteções misteriosas e de um modo de rezar que o adulto nunca mais conseguiu tais a entrega e a total confiança no mistério e na proteção de Deus.
Ela carrega o melhor de mim, é portadora de meu modo triste de falar de coisas alegres e de algum susto misterioso sempre que se lhe impõe alguma expectativa de enfermidade.
Minha criança é inteira, mansa, bondosa e linda.
Eu a amo, preservo, e dou boas gargalhadas quando a vejo infiltrar-se nas graves decisões de algumas de minhas responsabilidades adultas.
Ninguém a vê, salvo eu.
Ninguém a acaricia, salvo eu, que a estimo, procuro e admiro mais a cada dia e com quem converso histórias infinitas, que somente a imaginação pode conceber no universo maravilhoso da fabulação interior e solitária.
Diariamente passeio com minha criança e estou muito feliz por cumprimentá-la, levar-lhe balas, nuvens, aquele cão da meninice, as canções de minha mãe e os carinhos de meu pai.
Que eu, possa acarinhar sempre minha criança, dando a ela a oportunidade de sonhar e ser feliz.
Seja feliz, minha criança!!!
AUTORIA: Arthur da Távola
Fonte da imagem:www.slideshare.net/mimabadan

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

QUE CULPA EU TENHO DE TER ME TORNADO INVISÍVEL?



Nesta época de Natal, os corações ficam mais amolecidos e sensíveis à vida, acho eu. E justamente nesse momento são muitas as mensagens que recebemos que nos emocionam sobremaneira. Essa é mais uma que eu não poderia deixar de dividir com meus amigos blogueiros, pois, sem dúvida, é a verdade da vida.

"Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também....
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas.
Mas tudo bem...
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente: claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem. As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.
Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me e me peçam perdão …Porém ninguém vem....
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando……e junto com ele, meu coração...
Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse: “Ainda estás viva vovó? “. Eles acharam tanta graça, que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível...Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia se agitaram os meninos, e me vieram dizer que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!
No sábado fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma. Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa, assim que adiantei meu tempo para não atrazá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre, permaneci no saguão
a esperá-los.
Quando me dei conta eles já tinham partido e o carro desapareceu envolto em algazarra, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não coubesse no carro,
Ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.Eu os entendo, eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus.
Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar.Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde...
Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los !
Eu os bendigo a todos e lhes perdôo, porque...
‘QUE CULPA EU TENHO DE TER ME TORNADO INVISÍVEL?’
Fonte: HAMILTON SLIDE
Fonte da imagem: elaineborges.blogger...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Linda mensagem do Padre Fábio de Melo


Recebi hoje esta linda mensagem por e-mail e não poderia deixar de dividi-la com vocês.
"Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.
Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.
Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.
Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.
O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.
É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.
Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.
Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.
Façam o mesmo!
Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.
Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!
Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...
E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível. "
Padre Fábio de Melo
Fonte da imagem: fmmsines.hi5.com

domingo, 6 de dezembro de 2009

Doce menina



Ela não mora comigo,

Aqui, fica só de passagem,

mas sempre que vai embora,

deixa um monte de saudades...

Tem um carisma que assusta,

uma voz suave e esperta,

cuida pra que todos com ela,

não deixem de ficar alerta...

É um sorriso pra um...

uma frase forte pra outro...

segredos confidenciados

e originais no seu todo...

Sempre que ela chega,

traz novidades de tudo,

do que viu, fez ou ouviu

mas só conta ao abelhudo.

Ontem me fez a pergunta

se eu, quando era menina

declarações de amor fazia

aos meus pais, amigos e tias...

Quando tentei explicar

que no meu tempo não era moda

explicitar sentimentos ou mesmo ficar chorosa,

emocionada ficou

cobrindo os olhos em pranto

teve pena da minha sorte

de ter que esconder os dotes.

É um encanto, uma luz,

essa menina tão doce

às vezes fico a pensar

que foi Papai Noel quem trouxe.

Fonte da imagem: bruhwendel.blogspot.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

A culpa foi do médico


Depois da chuva de ontem, parece que o dia promete um clima mais ameno. Foi assim que senti quando acordei com aquele friozinho vindo de fora,passando pela janela aberta, pois essa noite os aparelhos de ar condicionado puderam ganhar um descanso.
Apressei-me com o café, visto que meu estômago já reclamava uma alimentação. Estranhei o fato porque jamais acordo com fome - meus horários de comer sôfregamente são aqueles após às 16.00 horas - e culpei a temperatura mais baixa.
Escolhi uma salada de frutas com cereja, preparada no dia anterior e em poucos minutos, apreciei a vida e as coisas boas que nos oferece, como por exemplo, uma boa comida.
Lamentei de pronto não poder abusar dos carboidratos, meu alimento preferido. Por sorte, o rádio anunciava uma entrevista com um endocrinologista famoso que recomendava a ingestão de carboidratos até para os diabéticos que, graças a Deus, não é o meu caso.
Como uma flecha a me apontar um caminho, eu que já havia preparado minha refeição - além da salada uma fatia de queijo minas e uma fatia de pão integral - mudei meu rumo e com grande satisfação, construi um sanduiche de tres andares com direito a salaminho, alface e maionese.
A culpa foi do médico.
Fonte da imagem: brasilfashionnews...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Correndo em dezembro


Nesse mês de dezembro corrido
são tantos os compromissos
que mesmo sem percebermos,
vamos numa roda viva correndo,
fazendo de tudo a escada
para nada de nenhum perdermos.
Acho tudo uma loucura...
por que será que o mundo
teima em juntar com o Natal
formaturas, casamentos
bailes de despedidas,
batizados, sacramentos
e com isso alucinar...
Como se nada disso bastasse
propagandas na TV
oferecessem com descontos
produtos que precisamos trocar
tudo para enlouquecer
e nos deixar a pensar
se nesse mundo de coisas
mais um outro compromisso - o
de ir pras lojas comprar -
podemos na lista encaixar.
Às vezes eu me pergunto
a razão da correria
qual o propósito de tudo
se quando chegar o dia
do Natal, a festa máxima,
estamos como bagaços
sem poder aproveitar...
Fonte da imagem:desportoenatureza...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O triste fim de alguns



Numa roda de amigas, tres delas casadas e como eu, com os maridos já mais velhos e dando sinais de um envelhecimento, tudo girava em torno da paciência que tinham que desenvolver para aturar as manias que agora se apresentavam em profusão e incomodavam por demais seu dia a dia. Sua reclamações não eram simples reclamações, mas sim, deixavam transparecer um desejo latente de se verem livres daquelas "malas" em suas vidas.

Como se fosse um discurso já treinado, enumeravam coisas iguais - como um rádio com o som muito alto, dificuldade de usar roupas mais novas, formas de comer indevidas em público, dificuldade de ouvir o que elas diziam e sobretudo, um hábito diário de isolamento delas - e nenhuma apreciação por saidas em grupos, coisa que as fascinavam.

Ouvia eu muito atenta aquilo tudo e tristonha me perguntava onde está o amor incondicional ?

Constato que é comum as pessoas amarem o bom, o fácil, o perfeito e lamento profundamente que um homem que muitas das vezes foi o provedor único dos desejos daquela mulher, nem de longe disconfie que agora, um pouco mais alquebrado, possa servir de chacota no seu próprio meio social e familiar.

Fonte da imagem:luciamrusso.blogspot.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Gestão Estratégica em seis aulas



Ontem recebi uma mensagem de minha amiga blogueira Ana Maria (http://mulheirasguerreiras.blogspot.com/), inteiramente interessante e útil para consultores de empresa. Embora deva ser por demais conhecida nessa área, depois de rir muito, não pude deixar de postá-la aqui para que fique registrada nos meus compêndios. Segue então:

Gestão Estratégica em 6 aulas
AULA 1:
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:
- Eu lhe dou 3..000 reais se você deixar cair esta toalha!!!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto..
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: - Quem era ? ?? -
Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela. - Ótimo ! !! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo??
Conclusão:
*Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias *.

AULA 2:
Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento. Ele pára e oferece uma carona a freira que aceita.. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz: - Padre , lembre-se do Salmo 129!!! O padre sem graça se desculpa: -
Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira. Mais uma vez a freira diz: - Padre , lembre-se do Salmo 129!!! Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: " Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso".
Conclusão:
*Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades* .

AULA 3:
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!!! - Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários. .. Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida " Pufff e ele foi .
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas !!! Puff e ele se foi .
- Agora você - diz o gênio para o gerente ... - Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!
Conclusão:
*Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.

AULA 4:
Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.
Conclusão:
*Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.*

AULA 5:
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro? O corvo responde: - Claro, porque não? O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente uma raposa aparece e come o coelho.
Conclusão:
*Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.

AULA 6:
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora. O fazendeiro responde: - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão:
*A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente* .

(Autor desconhecido)

Fonte da imagem: perfiljovem.wordpress.com

domingo, 29 de novembro de 2009

Domingo, pé de cachimbo!


Domingo, pé de cachimbo!
Que bom acordar e ter nada para fazer !
Poder decidir, se continuar no clima de inverno proporcionado pelo ar-condicionado ligado a mil ou se pular da cama e ir de encontro ao sol que teima em me chamar à vida, batendo forte na janela, às seis da manhã...
Que bom se sentir rica, por dentro e por fora!
Que bom ter a tranquilidade de saber que a vida é o que é, queiramos ou não !
Que bom poder olhar cada ser com suas diferenças e ainda assim apreciá-los no seu lado bom ou ruim!
Que bom, ser ao menos uma vez na vida, humilde e receber sem culpas!
Hoje é domingo, pé de cachimbo! Vamos aproveitá-lo então!
Bom domingo a todos !
Fonte da imagem: fmodia.terra.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A grande notícia !



Sabe quando você aguarda uma notícia boa por meses?

Aquela notícia dos seus sonhos, que vai minorar de uma só vez a maior parte dos seus problemas?

Pois é. Se você pensa que quando ela chegar você vai ficar feliz, ledo engano.

Sem explicação, bate um aperto no peito e um medo tão grande de ser feliz...

Fonte da imagem: meuslivros.weblog.com.pt

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

As "trairas" da minha vida



Se você passou pelo mundo

não conheceu traição,

ou você é muito feliz,

ou pensa que está aqui e não está não.

Não sei se a pessoa que trai

sabe o que está fazendo,

mas que ela causa um estrago

pode estar certo, moreno!

Não falo aqui de traição

entre homem, mulher, casal,

mas de todas as outras

que nos fazem muito mal.

Eu então, atraio "trairas",

tenho mel nos olhos pra' elas

e no final me convencem

que não me deixaram sequelas...

A última que eu sofri,

foi osso duro de roer,

fiquei dois dias de cama,

pensando no que fazer...

Com toda a força que veio,

sei que não será a última,

como disse , "trairas" me querem

e ainda com gosto me culpam.

Fonte da imagem: tv-sims.net

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A visita e o retorno


Ontem, passei uns apertos, mesmo envolta na satisfação de rever amigos e passar uma tarde por demais agradável.
A visita estava marcada para às 16.00 hs. e eu, com minha pontualidade britânica e com a ajuda dos deuses, entrei no prédio exatamente nesse horário. Eu e o marido soubemos quando lá chegamos, que um outro casal estava sendo aguardado, haja vista que também tinham sido convidados para a reunião.
Conversa vai, conversa vem e já passavam das cinco e meia quando o outro casal chegou. Até aí, o dono da casa já havia ligado para o celular que estava fora de área e para sua casa, quando soube pela filha que já haviam saido há um bom tempo. Tempo suficiente para que houvessem chegado ao destino.
Enfim, após aquietar a família de que já estavam no local, o casal contribuiu para que a tarde fosse muito feliz. Aliás, estávamos todos nos conhecendo mais intimamente naquela tarde, posto que só os maridos eram amigos, cabendo a nós, as mulheres, nos aproximarmos então.
Conhecemos a belíssima casa, lanchamos maravilhosamente bem, conversamos até sobre religião, enquanto os homens no seu canto, reviviam momentos doces da juventude.
O tempo transcorreu sem que déssemos conta e um telefonema de uma das minhas irmãs para o meu celular, lembrou-me que já passavam das dez da noite.
Apressamo-nos a organizar nossa saída, quando o outro casal nos ofereceu carona para casa. Sempre utilizamos taxi quando não conhecemos o local onde vamos. É mais prático e mais prudente e não ficamos neuróticos com o horário da volta. Por mais que minhas desculpas para não aceitar o oferecimento fossem convincentes, meu marido se opunha a elas, achando por demais natural aceitar a carona. Não tive mais como revidar e assim, exatamente às 22.35 hs, saimos de lá, com a garantia de que meu marido ia conduzir o motorista pela melhor via.
Ele não contava com a dificuldade que teria, no escuro, de ler as placas, o que fez com que entrássemos em locais errados e retornássemos várias vezes. Com isso, nosso percurso que, de taxi, levaria uns vinte minutos, custou quase uma hora., além de atrasar o gentil casal em sua chegada à casa.
Nessa altura, com tanta demora, o dono da casa onde fomos e a filha do casal que nos deu carona, já estavam sobressaltados com alguma ocorrência infeliz, principalmente pelo fato de que o carro que nos conduziu era sofisticado e zero quilômetro, alvo certo para os bandidos de plantão.
Enfim, quando abri a porta do meu apartamento, meu coração parou de bater e pude viver a alegria de um reencontro com pessoas de bem, cultas e felizes.
Fonte da imagem: curiofisica.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009






Acordo e olho o calendário.Levo um susto constatando que faltam apenas um mês e dez dias para o Natal.Nesse pouco tempo são tantos os compromissos a cumprir. Parece que todos os casamentos dos filhos de amigos são marcados para essa época tumultuada. parece que as festas de aniversário, as formaturas, enfim, parece que todos os eventos comemorativos reunem-se ao Natal, que por si só nos ocupa por demais.O verão, a temperatura quente, já dificulta nossa movimentação, pois as vezes somos pedras pesadas que se negam a sair do lugar.Mas o ar dessa época, clama por felicidade. Por mais que ouçamos e vivamos apagões, chuvas fortes, arrastões, etc... é o tempo mais feliz do ano. É o tempo que desde as crianças até os anciãos, todos estão envolvidos num clima de festividade que só faz bem!

Fonte da imagem:corraenquantoetempo.blogspot.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Esperando o Natal !



Falta apenas pouco mais de um mês para o Natal e, desde o início do mês, como no passado, essa ansiedade, essa interrogação de não sei o que, no ar, me causa um tremendo dissabor.Afinal, no dia de Natal, toda a família deverá estar bem saudável, em paz, pronta para encerrar um ciclo e iniciar outro.As esperanças deverão estar vívidas e plenas, presentes em todos, sem exceção, para que nenhuma energia em desacordo quebre a paz para se viver o Natal com todo o esplendor.É uma sensação inconsciente e má, que me deixa em constante expectativa, como que cuidando, a cada minuto, para que nada de ruim aconteça até lá.O calendário do mês, pendurado num canto da cozinha, mostra um aspecto amassado de tanto manuseio nervoso na eliminação de cada dia transcorrido em paz.Com tanta coisa a fazer, com tanta programação para os preparativos, com tanta energia a despender na compra de presentes mínimos e de mínimos presentes, com e-mails, mensagens e cartões a enviar para os mais distantes, e minha cabeça parece estar sempre alerta ao que possa acontecer que não seja bom.Há um desacordo constante e gigante entre preparar o bom e temer o ruim.Esse “medo” me faz pensar que, quando criança, vivi essa mesma sensação, mas tinha motivos reais para tal.A ansiedade era centrada no medo de não ganhar o presente pedido ao Papai Noel…A ansiedade era centrada no medo de não ser aprovada na escola e, assim, não receber os aplausos da família…A ansiedade era, enfim, gerada pelo medo de não concretizar desejos reais, palpáveis.Hoje, os desejos são outros, desejos não palpáveis que não dependem de nós, desejos baseados em fatos que o destino traça e determina, sem nos consultar…Lamentavelmente, chego à conclusão de que meu medo, nessa época do ano, vai persistir, para todo o sempre.Que pena!

Fonte da imagem: icicom.up.pt

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Eu me dando parabéns!

Hoje, com grande alegria, ultrapassei a marca de dez mil páginas vistas.

Não imaginava que meus amigos leitores me fizessem chegar até aí.

Eu mesma, quando criei o blog o fiz para registrar fatos interessantes do meu dia a dia e nem cogitava que iria postar diariamente.

A satisfação que sinto hoje, após apenas seis meses, de ter atingido esse número de páginas, com uma média de vinte e cinco visitantes ao dia, é demais!

Agradeço aos meus amigos blogueiros de coração.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chegou o verão, ainda na primavera!


Estamos no início de novembro e o calor já é abrasador.
Com o quarto fechado e o clima de montanha proporcionado pelo ar-condicionado, me assustei quando, olhando o despertador e sentindo a claridade do dia, vi que já eram mais de nove horas.
Achei que tínhamos desmaiado, porque meu marido sempre acorda antes de mim, nem que seja apenas dez minutos... Parece que nós dois, sabíamos do calor forte que encontraríamos nos outros cômodos da casa e, inconscientemente, nos negávamos a sair daquele éden.
Mesmo relutando, tínhamos que iniciar o dia e decidimos encarar o calor.
O ar terrivelmente quente nos esbofeteou ao abrirmos a porta do quarto. Nosso corpo reagiu, baixando de imediato nossa pressão e nos fazendo quase tontear e cair. De imediato, nos apressamos a abrir janelas e portas dos outros cômodos para que aquele ar ali retido se misturasse ao que vinha de fora, mudando aquela atmosfera ruim.
Pouco a pouco fomos nos acostumando a nova temperatura e um banho frio nos ajudou a nos aclimatarmos.
Da janela, observei duas adolescentes munidas de cadeira de praia e sacolas coloridas, com um tecido jogado pelo corpo que mal cobria o minúsculo biquini, tagalerando alegremente a caminho da praia. Saudei sua coragem, porque da Zona Norte até a praia, em transporte coletivo apinhado de trabalhadores, no mínimo demorariam uma hora e meia para se banharem no mar.
De súbito, me vi, anos atrás, quando diariamente, fazia o mesmo percurso, durante as férias, só para no retorno ao trabalho, me exibir bronzeada. Pensei se os anos aquietam a alma ou se os gostos se diversificam, mas hoje, com certeza, pagaria o que tivesse que pagar para não viver isso de novo. Não vejo graça nenhuma em ficar estirada ao sol horas a fio e maltratar a própria pele que, por mais proteção que leve encima, sempre se apresentará descascada e opaca no final do verão.
Enfim, penso, hoje é o momento dessas garotas, deixemo-nas assim, alegres e saltitantes, vivendo a única coisa boa dessa época escaldante - os banhos de mar - !
Fonte da imagem: atribunamt.com.br

sábado, 7 de novembro de 2009

O novo caderno de receitas


Tenho um caderno de receitas há mais de vinte e dois anos. Por mais que tenha em mente as receitas de cor e salteadas, a cada prato, levo-o para a cozinha e por mais cuidado que tenha, nesse acompanhamento, ele conseguiu reter manchas que, embora não o prejudiquem ou enfeiem, clamam para que seja substituido.
Hoje, numa grande papelaria do shopping, meus olhos encontraram o seu substituto, por pura sorte. Naquela prateleira, acho que alguém o esqueceu, pois nem mesmo um vitrinista estreante iria dispô-lo em meio a miniaturas de carrinhos. Parece que algo me levou até ele e nos meus devaneios, já o via entre meus guardados, completamente preenchido com as anotações do outro.
Sua capa dura era na totalidade, uma figura multicolorida de um prato de salada - daquelas que só fazemos nas festas de fim de ano, haja vista a enorme quantidade de ingredientes -. Suas trezentas folhas pautadas tinham em volta uma moldura de legumes e frutas, bastante discreta, na cor cinza que o fazia muito especial. Nas bordas da capa, como a protegê-lo, cantoneiras douradas, finalizavam a obra.
Ali, me olhando, ele era irresistível. Esqueci o que ia comprar e me detive unicamente naquele exemplar que já se fazia meu, mesmo antes do pagamento ao caixa.
Feliz, fui para casa. Abri o armário onde se encontrava o "velhinho" e olhei-o comparando ao belo espécime. Tão diferentes... Um, tão imponente, o outro, tão simples....
Folheei meu antigo amigo e me surpreendi com colagens das receitas recebidas de amigos e parentes , em todo o tipo de papel, pois às vezes essas receitas ao longo dos anos, eram-me passadas nos momentos mais inusitados - num guardanapo de bar, num saquinho de sanduiche, em bordas de envelopes de carta. Ali, estavam impressas as letras dos meus amigos, um pouco de sua personalidade e inegavelmente, o momento da transferência da receita.
Olhei, olhei, olhei e decidi permanecer com meu antigo livro de receitas, tão impregnado de momentos importantes de minha vida.
Naquele insight, percebi o porquê do livro novo ter sido deixado ali, naquela prateleira, esquecido no meio de objetos nada similares. Entendi que a possível compradora, entendeu antes de mim, que não devia substituir seu antigo livro de receitas.
Fonte da imagem: lilacordeiro.zip.net

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enfim, o verão!



Apesar de ainda estarmos na primavera, o verão está aí!Trazendo o sol, desde as primeiras horas da manhã e iluminando o dia, chamando-nos a viver.Nessas épocas de sol escaldante, penso que se eu fosse comprar outro apartamento, jamais compraria aquele que tivesse piscina como opção de lazer.O prédio todo, até uma semana atrás, estava uma calmaria só. Se não conhecêssemos os moradores, podíamos apostar que aqui não existiam crianças e poderíamos jurar que a população geral descambava mais para anciãos ou trabalhadores que só vinham em casa para dormir. Com certeza poderíamos afirmar isso sem medo de errar, tamanha a calma, a falta de ruidos , etc...Mas de uma semana para cá, graças ao verão e à piscina, parece que todos sem exceção resolveram dar o ar da graça e espalhar pelo ar essa algazarra de quem é feliz, absolutamente feliz, por estar dentro de um "tanque", misturado a velhos e crianças que buscam até o Natal estarem perfeitamente bronzeados.Nada contra, mas que incomoda, não tenham dúvida e olhem que a piscina está bem distante do meu apartamento...

Fonte da imagem:construgar.com.br

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia triste, esse Dois de Novembro!



Hoje, para mim, o dia amanheceu triste. Por mais que eu viva, o dia de Finados, sempre trará para minha alma, aquelas impressões doídas, aquela tristeza sem saber do quê, aquela falta de vontade de fazer o que quer que seja... Foi assim que na minha infância, aprendi a reverenciar esse dia, em que logo ao acordar, tínhamos que rezar pelos mortos, pedir a Deus por eles e, jamais, ouvirmos música, brincarmos alegremente, mesmo que nosso coração pedisse.
Era um dia de respeito e ao invés de rezarmos pelos mortos (graças a Deus nossa família não tinha muitas almas para reverenciar), rezávamos para que o dia terminasse logo, para voltarmos a nossa rotina de correrias e algazarra.
Com tanto treinamento nesse sentido, mesmo depois de adulta e sabendo o que meus pais queriam me ensinar, minha alma ficou impregnada dessa necessidade de se sentir triste nesse dia, tão pesado para tantos.
Ao longo dos anos e por muitos e muitos anos, nossa família pode rezar por vizinhos, parentes distantes, artistas mortos.
Como ninguém fica impune, os anos foram passando e levando nossos avós, pais, parentes mais próximos, por força da idade ou por motivos de saúde. Hoje, temos nosso coração voltado para aqueles entes queridos que já se foram.
Pedindo a Deus que os mantenha em paz, daqui continuo rezando para o dia passar logo ...
Fonte da imagem: quiosqueazul.blogspot.com

sábado, 31 de outubro de 2009

Parabéns, gatinha !

Hoje a gatinha completa onze anos. Continua doce, terna, meiga e amiga de todos.
Consegue distribuir seu amor pela família toda, sem negligenciar ninguém.
Tem a doçura das menininhas.
Atrás de sua voz mansa, esconde-se um mundo de certezas, confiança e vontade própria que, com firmeza, não abre mão de seus desejos mais íntimos.
Lindo para nós, é vê-la despontando na adolescência, mudando hábitos infantilizados e sobretudo, nos ensinando como se portar na vida.
Conviver com essa gatinha é a maior dádiva que Deus colocou nas nossas vidas, porque ela é, sem dúvida, o maior encanto que já conhecemos.
Parabéns, gatinha, muitas felicidades, que Deus a proteja sempre.

terça-feira, 27 de outubro de 2009



Sei que às vezes bate uma vontade louca de extrapolar. Ignorar prazos, horários, programações, mas, é muito difícil levar essa irrevelia à frente, quando durante toda a vida fomos basicamente treinados para seguir o mundo, de acordo com o mundo.

Talvez tenha sido isso o que me levou a pensar em como essas situações, na vida, não são tão raras.

Tenho assistido à minha volta, casos e mais casos em que essa extrapolação se dá de uma hora para outra, sem avisos sequer.

A nós custa crer que aquele ser perfeitinho, completamente dentro dos parâmetros traçados pela família e pela sociedade, tenha se tornado num piscar de olhos, naquela pessoa irreverente e absolutamente sem compromisso com o mundo.

Não sei se é a mudança de comportamento dentro do mesmo corpo, ou se é a própria forma de se comportar que causa estranheza, mas o que sei é que essa nova performance assusta.

Às vezes penso que o ser humano sempre viverá em busca do que ainda não foi ou não fez e, pode ser normalíssimo viver o não vivido, mesmo em formas radicais. Vai depender do almejado, se for estranho ou não.

Tive prova disso, assistindo uma entrevista na TV que mostrava uma anciã, sem cara nem jeito de anciã, aos setenta e nove anos, exibindo um corpo sarado e totalmente tatuado, gabando-se de que passava as madrugadas nas baladas e ainda viajava na garupa de motos dos rapazes adolescentes, seus colegas de "festa". A despeito de sua grande alegria e exuberante vitalidade, ainda sim, por não ser comum, causa estranheza.

Essa mesma senhora como a explicar-nos sua mudança comportamental, fazia questão de mostrar fotos dos tempos de jovem, de sua época de casamento, enfim, de vários momentos de sua vida certinha anterior e, a todos nós, pareceu estar mil vezes melhor agora, diante de toda a sua radicalidade.

Com meus pensamentos vagando em busca do que a modificou , acerto em cheio na minha hipótese - a busca do vigor físico, a busca da alegria de ser jovem, a busca da felicidade sem compromissos, a busca do viver por viver.

Graças a Deus, ainda existem pessoas que, não dando asas a preconceitos baratos, conseguem se realizar, mesmo que seja lá no "finzinho".

Fonte da imagem: mixdeinformacao.blogspot.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Insônia x Flamengo


Sempre me orgulhei de ter um sono tranquilo, pesado e constante durante toda a madrugada.
Hoje percebi que algumas coisas começam a mudar. Essa noite não foi assim. Inexplicavelmente, passei toda a noite em estado de alerta, sem um pingo de sono.
Nas primeiras duas horas de vigília forçada pela falta de sono, tentei imaginar o porque. Não era admissível que o meu corpo, cansadíssimo dos passeios do dia, não reclamasse pelo seu descanso, sem a mente a lhe provocar, impedindo-o de ali ficar somente se recuperando da energia gasta pela atividade fora da rotina. Não consegui explicação. Nas horas seguintes atribui o fato a alguma preocupação inconsciente, ao que imediatamente rebati, posto que utilizo o sono para a fuga dos problemas mais corriqueiros. Se preocupada estou com o que quer que seja, aí durmo muito mais. Continuei sem explicação.
Com o marido ao lado, ressonando tranquilo e ao fundo uma briga de casal em um apartamento próximo, consegui enfim entender o porquê de não ter conciliado o sono - a discussão do casal -
Ontem,como todo mundo sabe, foi jogo do flamengo e quase toda a população do Universo gritou mengo o dia todo. O vizinho, flamenguista doente, não perdeu a oportunidade de assistir a partida no Engenhão que, para minha tristeza, a Prefeitura colocou a algumas quadras da minha residência. Com certeza, deixou mulher e filhos em casa sozinhos, nesse domingo lindo, de calor. Como não poderia deixar de ser, chegou em casa "tocado" pela bebida e pela alegria do seu time de coração ter ganho do adversário, que, para dizer a verdade, nem sei qual foi.
Enquanto ele se divertia a mulher em casa, engolia a raiva sentida durante todo o dia, apenas esperando-o para revidar. O infeliz ou feliz, chegou em casa quase meia-noite, hora em que se iniciou o embate. O silêncio da noite trazia essa "família" para dentro do meu apartamento e junto com ela os palavrões e todos os barulhos agregados, provocados por cadeiras e almofadas voando uns contra os outros. E olha que a "guerra" ocorria no último andar do prédio em frente.
O relógio já batia cinco horas da manhã quando eu, finalmente, consegui conciliar o sono.
Viva o Flamengo!
Fonte da imagem:futebolnegocio.wordpress.com

domingo, 25 de outubro de 2009

Presente de Natal antecipado



Recebi, hoje, meu primeiro presente de Natal desse ano.Veio sem que eu esperasse, pois ainda faltam dois meses para a troca de presentes. Mas o motivo para a antecipação é uma viagem que o impedirá quem está me presenteando de estar conosco no Natal.Veio das mãos de pessoa que me preza, mas não temos relações de amizade que justifique tal ato. Mas não foi isso que me chamou a atenção no gesto. O que me impressionou foi o presente em si.Para que vocês possam entender do que estou falando, é primordial que eu fale de mim. Sou uma senhorinha simpática com décadas bem vividas e bastante conservadora no meu agir.O presente foi-me dado com todas as recomendações e com a absoluta certeza de que iria me agradar mais do que qualquer outro. Tratava-se de uma apresentação de um grupo de forró do Nordeste, em DVD, com músicas num ritmo alucinante, numa batida única e descompassada, fazendo rodopios com as poucas peças de roupas que lhes cobriam os corpos e exibindo gestos acentuados para provocar a sensualidade dos demais.Sei que nunca compraria tal produto para ter em casa. Não pelo que assisti, mas por não me agradar tal apelo musical com versos mal construídos e rimas forçadas.Pensei a respeito sobre o que levou meu admirador a ter tanta certeza de que o presente me agradaria.Repassei na mente o que vi – vibração positiva, alegria, felicidade, despojamento e beleza nos corpos jovens e sarados.Tive de repente um insight e fiquei superfeliz.Não com o presente, repito, mas com o que viram em mim para crerem que eu ia gostar.


Fonte da imagem: icicom.up.pt

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Socorro, me ajudem!

Queridos amigos,

Não sei o que está ocorrendo com  minha lista de blogs.
Alguns, não estão atualizando , embora as configurações estejam idênticas a dos que estão atualizando automaticamente.
Não sei mais o que fazer e peço ajuda.
Fico na expectativa da resposta e desde já agradeço de joelhos.kkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais um belo texto de Martha Medeiros

Recebi de uma amiga querida e achei muito lindo o texto abaixo, razão pela qual resolvi publicar aqui no blog, aproveitando a minha total falta de inspiração de hoje.

"É o sonho de toda garota em vias de transformar-se em mulher: dormir junto com o seu Romeu. Talvez ela nem tenha encontrado o príncipe ainda, mas já sonha em dividir lençóis com ele. Um homem seu a noite inteira, os dois protegidos por quatro paredes. Nada daquela pressa de motel, daquele cenário impessoal, daquele castigo de ter que sair de madrugada para voltar para a casa dos pais. Nada de barraca de camping, aquele desconforto, aqueles insetos todos que não foram convidados. Nada de cochilos na rede, de romance dentro do carro, de rapidinhas no meio do mato. Isto faz parte do anedotário da adolescência, quando estamos a ponto de bala e tudo vale. Bom mesmo é dormir juntos numa aconchegante cama de casal, com direito a oito horas de sono e intimidade.
Case e verá. Dividir o mesmo colchão tem vantagens, evidente, e não apenas aquelas que você está pensando. É ótimo enfiar os pés no meio das pernas do outro, principalmente quando está fazendo 2 graus lá fora. É ótimo quando ele levanta para tomar água e traz um copo pra você também. É ótimo ter alguém para pedir que investigue que barulho estranho foi aquele na sala. É ótimo ter alguém para abraçar sem segundas intenções, sem erotismo, só pelo carinho, só pelo calor. Pena que não seja sempre assim.
O amor é cego mas não é surdo: seu príncipe ronca. Você não ronca, mas fala dormindo. O silêncio exigido depois das 22 horas é quebrado por grunhidos, relinchos, ruídos cavernosos. Ou confissões desencontradas, gritos de pesadelo, nomes que não deveriam ser ditos. Vocês acham que fazem muito escândalo acordados, mas é quando entram no mundo dos sonhos que o fuzuê começa.
Se não é o ronco que tira o humor do casal, é o termostato. Ela quer três cobertores assim que entra março. Ele admite uma colcha quando está nevando. Ela dorme de pijama, meias e uma caixa de Kleenex na cabeceira. Ele entra na cama como veio ao mundo e liga o ar-condicionado na potência máxima, não importa a estação do ano. Apaixonados de dia, arquiinimigos de madrugada.
Ele quer a janela aberta, ela trancafiada. Ele quer as cobertas soltas, ela gosta de tudo bem preso na cama. Ele quer três travesseiros de pluma só para ele, ela dorme sem nenhum porque tem problema de coluna. Ele tem o sono leve, acorda quando ela espirra. Ela tem o sono pesado, não acorda com o alarme de incêndio. Ele se vira a noite inteira, ela se mexe tanto quanto um cadáver. Ele gosta de ver o Amaury Jr. na cama, ela gosta de ler. Ele deixa as meias que usou o dia inteiro jogadas no chão do quarto, ela coloca duas gotas de Chanel número 5 depois de escovar os dentes. Ela é Marylin, ele é Maguila, e quando não estão transando, sonham com uma cama king size, até que dois quartos os separem.
Martha Medeiros "

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rio de Janeiro em guerra!



O Rio de Janeiro está em guerra. Lamentável!

Quando em minha adolescência, época em que os pais de crianças com dez anos jamais se preocupavam em deixá-las ir sòzinhas à padaria, eu imaginaria hoje, em minha "velhescência", estar vivendo esse horror.

Já há alguns meses, creio que a maior parte dos brasileiros, principalmente os cariocas, já sabem por "a" mais "b" que não têm ninguém em quem confiar para tirá-los desse pesadelo.

Desde o tempo em que os melhores imóveis da Tijuca tiveram que ser quase vendidos a preço de bananas, o RJ vive esse terror, mas, confesso que, como ocorreu no sábado, nunca imaginei que pudesse acontecer.

A forma como esse tipo de coisa interfere na nossa saúde, é direta, sem condescendência. Mesmo morando distante do local onde o helicóptero foi alvejado, a dor na nuca indicou meu desalento. Sofri com as pessoas correndo por entre carros, fugindo de possíveis balas perdidas, quando os policiais revidaram ao tiroteio.

Imaginei pessoas em casa paralisadas, deitadas no chão, enquanto durava o confronto. Ouvi o choro de crianças que com tanto barulho, não entendiam o que estava acontecendo. Senti o desespero dos idosos e daqueles que já não podem mais correr e se refugiar não se sabe onde, para escapar da morte.

Que lamentável está a vida, meu Deus!

Fonte da imagem: oglobo.globo.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O grande mico que paguei e depois chorei...


Hoje já se passaram dois dias do ocorrido, mas ainda sinto lá no fundo uma ponta de mágoa pelo que fiz.Para que vocês entendam, vou relatar aqui e dividir com vocês.
Temos um profissional eletricista que já há uns dez anos nos atende. Há uns dias atrás, esteve ele aqui em casa para desinstalar um ventilador e instalar um outro. Calmo e eficiente, além de muito educado, o deixamos a vontade no seu trabalho, haja vista a grande confiança que sempre depositamos nele.
Dessa vez, no entanto, estranhamos o fato de estar demorando tanto e fomos ao local ver o que acontecia, quando o vimos andando de um lado para o outro, com o manual de instruções nas mãos. Ele é um sujeito de pele clara que, naquela altura estava vermelha como um pimentão.
Perguntamos o que estava havendo e ele, muito sem graça, explicou que não conhecia aquele modelo de ventilador de teto, novidade no mercado, e que tinha esquecido os óculos e não conseguia ler as instruções. Meu marido prontificou-se a ler para ele, mostrando os gráficos.
Lia, mostrava, lia, mostrava, mas ele não entendia e repetidamente perguntava: -onde ligo o fio cinza? só preciso saber do fio cinza! - cada vez mais demonstrando estar nervoso.
Da cozinha, eu ouvia e estranhava o que estava ouvindo, quando pedi ao meu marido que emprestasse a ele os seus óculos, para uma tentativa de quem sabe, se os céus ajudassem, eles poderiam ter o mesmo problema ocular! Mais eu estranhei a negativa do meu marido que, firme, me olhava e dizia - não precisa, deixa que eu vou ler para ele.
Dois medos tomaram conta de mim - uma instrução interpretada erroneamente pelo meu marido e a falta de confiança naquele profissional de ouro que, por ter esquecido os óculos, tinha se tornado profissional de lata. Daí, apressei-me a pegar meus próprios óculos e forçá-lo a colocar no rosto, para tentar enxergar. Muito sem graça, ele repetia: - com esse aí mesmo é que eu não vejo nada. Fiquei nessa tentativa pelo menos uns dez minutos, fazendo com que ele experimentasse cinco pares de óculos.
De repente, eu mesma, descobri etiquetas nos fios indicando os locais onde deveriam ser ligados .
Quando acabei de ler, o eletricista suspirou de alívio. E nós também!
Por fim, meia hora depois, o trabalho foi concluido com pleno sucesso.
O mico veio por conta do que meu marido contou após sua saida. Ele na realidade não tinha "esquecido" os óculos. Não lia, porque era analfabeto.
Naquele momento me dei conta do meu "mico" e senti na pele a dor que ele deve ter sentido com minha insistência boba.
Fonte da imagem:netmultibusca.com.br