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domingo, 29 de novembro de 2009

Domingo, pé de cachimbo!


Domingo, pé de cachimbo!
Que bom acordar e ter nada para fazer !
Poder decidir, se continuar no clima de inverno proporcionado pelo ar-condicionado ligado a mil ou se pular da cama e ir de encontro ao sol que teima em me chamar à vida, batendo forte na janela, às seis da manhã...
Que bom se sentir rica, por dentro e por fora!
Que bom ter a tranquilidade de saber que a vida é o que é, queiramos ou não !
Que bom poder olhar cada ser com suas diferenças e ainda assim apreciá-los no seu lado bom ou ruim!
Que bom, ser ao menos uma vez na vida, humilde e receber sem culpas!
Hoje é domingo, pé de cachimbo! Vamos aproveitá-lo então!
Bom domingo a todos !
Fonte da imagem: fmodia.terra.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A grande notícia !



Sabe quando você aguarda uma notícia boa por meses?

Aquela notícia dos seus sonhos, que vai minorar de uma só vez a maior parte dos seus problemas?

Pois é. Se você pensa que quando ela chegar você vai ficar feliz, ledo engano.

Sem explicação, bate um aperto no peito e um medo tão grande de ser feliz...

Fonte da imagem: meuslivros.weblog.com.pt

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

As "trairas" da minha vida



Se você passou pelo mundo

não conheceu traição,

ou você é muito feliz,

ou pensa que está aqui e não está não.

Não sei se a pessoa que trai

sabe o que está fazendo,

mas que ela causa um estrago

pode estar certo, moreno!

Não falo aqui de traição

entre homem, mulher, casal,

mas de todas as outras

que nos fazem muito mal.

Eu então, atraio "trairas",

tenho mel nos olhos pra' elas

e no final me convencem

que não me deixaram sequelas...

A última que eu sofri,

foi osso duro de roer,

fiquei dois dias de cama,

pensando no que fazer...

Com toda a força que veio,

sei que não será a última,

como disse , "trairas" me querem

e ainda com gosto me culpam.

Fonte da imagem: tv-sims.net

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A visita e o retorno


Ontem, passei uns apertos, mesmo envolta na satisfação de rever amigos e passar uma tarde por demais agradável.
A visita estava marcada para às 16.00 hs. e eu, com minha pontualidade britânica e com a ajuda dos deuses, entrei no prédio exatamente nesse horário. Eu e o marido soubemos quando lá chegamos, que um outro casal estava sendo aguardado, haja vista que também tinham sido convidados para a reunião.
Conversa vai, conversa vem e já passavam das cinco e meia quando o outro casal chegou. Até aí, o dono da casa já havia ligado para o celular que estava fora de área e para sua casa, quando soube pela filha que já haviam saido há um bom tempo. Tempo suficiente para que houvessem chegado ao destino.
Enfim, após aquietar a família de que já estavam no local, o casal contribuiu para que a tarde fosse muito feliz. Aliás, estávamos todos nos conhecendo mais intimamente naquela tarde, posto que só os maridos eram amigos, cabendo a nós, as mulheres, nos aproximarmos então.
Conhecemos a belíssima casa, lanchamos maravilhosamente bem, conversamos até sobre religião, enquanto os homens no seu canto, reviviam momentos doces da juventude.
O tempo transcorreu sem que déssemos conta e um telefonema de uma das minhas irmãs para o meu celular, lembrou-me que já passavam das dez da noite.
Apressamo-nos a organizar nossa saída, quando o outro casal nos ofereceu carona para casa. Sempre utilizamos taxi quando não conhecemos o local onde vamos. É mais prático e mais prudente e não ficamos neuróticos com o horário da volta. Por mais que minhas desculpas para não aceitar o oferecimento fossem convincentes, meu marido se opunha a elas, achando por demais natural aceitar a carona. Não tive mais como revidar e assim, exatamente às 22.35 hs, saimos de lá, com a garantia de que meu marido ia conduzir o motorista pela melhor via.
Ele não contava com a dificuldade que teria, no escuro, de ler as placas, o que fez com que entrássemos em locais errados e retornássemos várias vezes. Com isso, nosso percurso que, de taxi, levaria uns vinte minutos, custou quase uma hora., além de atrasar o gentil casal em sua chegada à casa.
Nessa altura, com tanta demora, o dono da casa onde fomos e a filha do casal que nos deu carona, já estavam sobressaltados com alguma ocorrência infeliz, principalmente pelo fato de que o carro que nos conduziu era sofisticado e zero quilômetro, alvo certo para os bandidos de plantão.
Enfim, quando abri a porta do meu apartamento, meu coração parou de bater e pude viver a alegria de um reencontro com pessoas de bem, cultas e felizes.
Fonte da imagem: curiofisica.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009






Acordo e olho o calendário.Levo um susto constatando que faltam apenas um mês e dez dias para o Natal.Nesse pouco tempo são tantos os compromissos a cumprir. Parece que todos os casamentos dos filhos de amigos são marcados para essa época tumultuada. parece que as festas de aniversário, as formaturas, enfim, parece que todos os eventos comemorativos reunem-se ao Natal, que por si só nos ocupa por demais.O verão, a temperatura quente, já dificulta nossa movimentação, pois as vezes somos pedras pesadas que se negam a sair do lugar.Mas o ar dessa época, clama por felicidade. Por mais que ouçamos e vivamos apagões, chuvas fortes, arrastões, etc... é o tempo mais feliz do ano. É o tempo que desde as crianças até os anciãos, todos estão envolvidos num clima de festividade que só faz bem!

Fonte da imagem:corraenquantoetempo.blogspot.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Esperando o Natal !



Falta apenas pouco mais de um mês para o Natal e, desde o início do mês, como no passado, essa ansiedade, essa interrogação de não sei o que, no ar, me causa um tremendo dissabor.Afinal, no dia de Natal, toda a família deverá estar bem saudável, em paz, pronta para encerrar um ciclo e iniciar outro.As esperanças deverão estar vívidas e plenas, presentes em todos, sem exceção, para que nenhuma energia em desacordo quebre a paz para se viver o Natal com todo o esplendor.É uma sensação inconsciente e má, que me deixa em constante expectativa, como que cuidando, a cada minuto, para que nada de ruim aconteça até lá.O calendário do mês, pendurado num canto da cozinha, mostra um aspecto amassado de tanto manuseio nervoso na eliminação de cada dia transcorrido em paz.Com tanta coisa a fazer, com tanta programação para os preparativos, com tanta energia a despender na compra de presentes mínimos e de mínimos presentes, com e-mails, mensagens e cartões a enviar para os mais distantes, e minha cabeça parece estar sempre alerta ao que possa acontecer que não seja bom.Há um desacordo constante e gigante entre preparar o bom e temer o ruim.Esse “medo” me faz pensar que, quando criança, vivi essa mesma sensação, mas tinha motivos reais para tal.A ansiedade era centrada no medo de não ganhar o presente pedido ao Papai Noel…A ansiedade era centrada no medo de não ser aprovada na escola e, assim, não receber os aplausos da família…A ansiedade era, enfim, gerada pelo medo de não concretizar desejos reais, palpáveis.Hoje, os desejos são outros, desejos não palpáveis que não dependem de nós, desejos baseados em fatos que o destino traça e determina, sem nos consultar…Lamentavelmente, chego à conclusão de que meu medo, nessa época do ano, vai persistir, para todo o sempre.Que pena!

Fonte da imagem: icicom.up.pt

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Eu me dando parabéns!

Hoje, com grande alegria, ultrapassei a marca de dez mil páginas vistas.

Não imaginava que meus amigos leitores me fizessem chegar até aí.

Eu mesma, quando criei o blog o fiz para registrar fatos interessantes do meu dia a dia e nem cogitava que iria postar diariamente.

A satisfação que sinto hoje, após apenas seis meses, de ter atingido esse número de páginas, com uma média de vinte e cinco visitantes ao dia, é demais!

Agradeço aos meus amigos blogueiros de coração.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chegou o verão, ainda na primavera!


Estamos no início de novembro e o calor já é abrasador.
Com o quarto fechado e o clima de montanha proporcionado pelo ar-condicionado, me assustei quando, olhando o despertador e sentindo a claridade do dia, vi que já eram mais de nove horas.
Achei que tínhamos desmaiado, porque meu marido sempre acorda antes de mim, nem que seja apenas dez minutos... Parece que nós dois, sabíamos do calor forte que encontraríamos nos outros cômodos da casa e, inconscientemente, nos negávamos a sair daquele éden.
Mesmo relutando, tínhamos que iniciar o dia e decidimos encarar o calor.
O ar terrivelmente quente nos esbofeteou ao abrirmos a porta do quarto. Nosso corpo reagiu, baixando de imediato nossa pressão e nos fazendo quase tontear e cair. De imediato, nos apressamos a abrir janelas e portas dos outros cômodos para que aquele ar ali retido se misturasse ao que vinha de fora, mudando aquela atmosfera ruim.
Pouco a pouco fomos nos acostumando a nova temperatura e um banho frio nos ajudou a nos aclimatarmos.
Da janela, observei duas adolescentes munidas de cadeira de praia e sacolas coloridas, com um tecido jogado pelo corpo que mal cobria o minúsculo biquini, tagalerando alegremente a caminho da praia. Saudei sua coragem, porque da Zona Norte até a praia, em transporte coletivo apinhado de trabalhadores, no mínimo demorariam uma hora e meia para se banharem no mar.
De súbito, me vi, anos atrás, quando diariamente, fazia o mesmo percurso, durante as férias, só para no retorno ao trabalho, me exibir bronzeada. Pensei se os anos aquietam a alma ou se os gostos se diversificam, mas hoje, com certeza, pagaria o que tivesse que pagar para não viver isso de novo. Não vejo graça nenhuma em ficar estirada ao sol horas a fio e maltratar a própria pele que, por mais proteção que leve encima, sempre se apresentará descascada e opaca no final do verão.
Enfim, penso, hoje é o momento dessas garotas, deixemo-nas assim, alegres e saltitantes, vivendo a única coisa boa dessa época escaldante - os banhos de mar - !
Fonte da imagem: atribunamt.com.br

sábado, 7 de novembro de 2009

O novo caderno de receitas


Tenho um caderno de receitas há mais de vinte e dois anos. Por mais que tenha em mente as receitas de cor e salteadas, a cada prato, levo-o para a cozinha e por mais cuidado que tenha, nesse acompanhamento, ele conseguiu reter manchas que, embora não o prejudiquem ou enfeiem, clamam para que seja substituido.
Hoje, numa grande papelaria do shopping, meus olhos encontraram o seu substituto, por pura sorte. Naquela prateleira, acho que alguém o esqueceu, pois nem mesmo um vitrinista estreante iria dispô-lo em meio a miniaturas de carrinhos. Parece que algo me levou até ele e nos meus devaneios, já o via entre meus guardados, completamente preenchido com as anotações do outro.
Sua capa dura era na totalidade, uma figura multicolorida de um prato de salada - daquelas que só fazemos nas festas de fim de ano, haja vista a enorme quantidade de ingredientes -. Suas trezentas folhas pautadas tinham em volta uma moldura de legumes e frutas, bastante discreta, na cor cinza que o fazia muito especial. Nas bordas da capa, como a protegê-lo, cantoneiras douradas, finalizavam a obra.
Ali, me olhando, ele era irresistível. Esqueci o que ia comprar e me detive unicamente naquele exemplar que já se fazia meu, mesmo antes do pagamento ao caixa.
Feliz, fui para casa. Abri o armário onde se encontrava o "velhinho" e olhei-o comparando ao belo espécime. Tão diferentes... Um, tão imponente, o outro, tão simples....
Folheei meu antigo amigo e me surpreendi com colagens das receitas recebidas de amigos e parentes , em todo o tipo de papel, pois às vezes essas receitas ao longo dos anos, eram-me passadas nos momentos mais inusitados - num guardanapo de bar, num saquinho de sanduiche, em bordas de envelopes de carta. Ali, estavam impressas as letras dos meus amigos, um pouco de sua personalidade e inegavelmente, o momento da transferência da receita.
Olhei, olhei, olhei e decidi permanecer com meu antigo livro de receitas, tão impregnado de momentos importantes de minha vida.
Naquele insight, percebi o porquê do livro novo ter sido deixado ali, naquela prateleira, esquecido no meio de objetos nada similares. Entendi que a possível compradora, entendeu antes de mim, que não devia substituir seu antigo livro de receitas.
Fonte da imagem: lilacordeiro.zip.net

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enfim, o verão!



Apesar de ainda estarmos na primavera, o verão está aí!Trazendo o sol, desde as primeiras horas da manhã e iluminando o dia, chamando-nos a viver.Nessas épocas de sol escaldante, penso que se eu fosse comprar outro apartamento, jamais compraria aquele que tivesse piscina como opção de lazer.O prédio todo, até uma semana atrás, estava uma calmaria só. Se não conhecêssemos os moradores, podíamos apostar que aqui não existiam crianças e poderíamos jurar que a população geral descambava mais para anciãos ou trabalhadores que só vinham em casa para dormir. Com certeza poderíamos afirmar isso sem medo de errar, tamanha a calma, a falta de ruidos , etc...Mas de uma semana para cá, graças ao verão e à piscina, parece que todos sem exceção resolveram dar o ar da graça e espalhar pelo ar essa algazarra de quem é feliz, absolutamente feliz, por estar dentro de um "tanque", misturado a velhos e crianças que buscam até o Natal estarem perfeitamente bronzeados.Nada contra, mas que incomoda, não tenham dúvida e olhem que a piscina está bem distante do meu apartamento...

Fonte da imagem:construgar.com.br

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia triste, esse Dois de Novembro!



Hoje, para mim, o dia amanheceu triste. Por mais que eu viva, o dia de Finados, sempre trará para minha alma, aquelas impressões doídas, aquela tristeza sem saber do quê, aquela falta de vontade de fazer o que quer que seja... Foi assim que na minha infância, aprendi a reverenciar esse dia, em que logo ao acordar, tínhamos que rezar pelos mortos, pedir a Deus por eles e, jamais, ouvirmos música, brincarmos alegremente, mesmo que nosso coração pedisse.
Era um dia de respeito e ao invés de rezarmos pelos mortos (graças a Deus nossa família não tinha muitas almas para reverenciar), rezávamos para que o dia terminasse logo, para voltarmos a nossa rotina de correrias e algazarra.
Com tanto treinamento nesse sentido, mesmo depois de adulta e sabendo o que meus pais queriam me ensinar, minha alma ficou impregnada dessa necessidade de se sentir triste nesse dia, tão pesado para tantos.
Ao longo dos anos e por muitos e muitos anos, nossa família pode rezar por vizinhos, parentes distantes, artistas mortos.
Como ninguém fica impune, os anos foram passando e levando nossos avós, pais, parentes mais próximos, por força da idade ou por motivos de saúde. Hoje, temos nosso coração voltado para aqueles entes queridos que já se foram.
Pedindo a Deus que os mantenha em paz, daqui continuo rezando para o dia passar logo ...
Fonte da imagem: quiosqueazul.blogspot.com