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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais um dia...

Hoje é mais um dia que eu tento voltar para nossa casa e lá permanecer até a noite. Não consigo ainda  me ver forte para dormir em nossa cama.
Apesar da grande ferida em meu peito, acho que estou conseguindo progressos. Como imagino  que você gostaria de me ver. Verdadeiramente estou me agarrando nisso, naquilo que penso ser sua vontade, até mesmo depois de sua partida, tentando agradar você.
Acho e você sempre me disse isso, que você não gostaria de me ver longe das nossas coisas, daí que encheu minha vida de tantas lembranças...
Hoje, nesse vigésimo quinto dia sem você, eu já consigo lavar minhas roupas (e como é triste não encontrar peças suas para estender), já consigo fazer minha comida (que procuro diferenciar daquela que cozinhava para você) e enfim, já consigo usar o computador para falar com você...
Não sei se a grande saudade vai me fazer retroceder. Peço a Deus com todas as forças para que eu siga em frente.
E, sobretudo, meu amor, peço a você que me ampare.
Esteja com Deus, onde você estiver.
(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - 30/06/11)

terça-feira, 28 de junho de 2011

E agora, o que fazer?

Meu amor,
Hoje é o vigésimo segundo dia sem você.
Você foi embora. Não quero me ater às razões que te levaram de mim, mas só sei que estou terrivelmente só.
Por mais que eu me cerque de gente, por mais que todos queiram me consolar e mudar o meu estado de espírito, estou sem paz, sem rumo e sobretudo, sem razão para viver.
Nossa casa não é mais o nosso ninho e sim, um espaço comum, quase estranho para mim.
Suas gavetas agora vazias, seus pertences mais íntimos agora em outro lugar, longe dos meus olhos, me lembram que você não está mais aqui.
Sua voz antes tão presente no meu dia a dia, hoje, ausente de mim, me persegue onde quer que eu vá e onde quer que eu esteja, principalmente nas noites vazias que eu passo acordada à sua procura.
Minha rotina, antes tão cheia de tarefas, num piscar de olhos e sem qualquer aviso, tornou-se isenta da mínima atividade e do mínimo atropelo.
Estou verdadeiramente ociosa.
Como entender e reencontrar meus vários projetos, se todos se baseavam em você e nas suas coisas?
Como determinar o que fazer sem sua opinião, sem suas idéias, sem seu aconselhamento?
Como não querer seus carinhos, como sequer me imaginar sem eles?
Como percorrer nossa casa e me certificar de que você não virá?
Como dissociar de mim seu físico, suas mãos, seu companheirismo, seu amor por mim?
Perdi você e com você, perdi meu mundo, meu porto seguro, minha alegria e minhas vontades. 
Nada à minha volta, faz sentido sem você.
Sinto-me sem mim, sem minhas crenças, sem um enorme pedaço.
Não sei o que fazer e sinto que preciso fazer algo urgentemente.
A cada dia que passa desço mais um degrau no abismo em que me encontro.
Muitas pessoas querem me ajudar e até tentam fazê-lo. Pena que passeios, divertimentos, conversas, ainda pioram esse caos dentro de mim.
Às vezes, quero crer que já chorei tudo o que precisava para esgotar a dor de não ter você. Mas, que nada... As lágrimas, mais e mais, surgem em avalanche, na minha angústia.
Quero rezar, pedir forças a Deus, mas sinto que nesse momento Ele me negou tudo.
Sinto falta do meu prato, da minha caneca, da minha cama, do meu banheiro, enfim, de tudo o que compartilhava com você.
Tudo está lá, no mesmo lugar, mas com um gosto amargo do vazio, da dor.
O escurecer, antes com ares de romantismo, hoje assumiu cores negras para mim. Traz o medo, o abandono, a solidão, traz o nada.
Meu amor, por que você teve que ir embora?
Tantos foram os sinais e eu me neguei a acreditar. Me neguei a encarar uma possível perda.
Acreditava realmente que você seria eterno para mim.
E agora, o que fazer?
(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - 27/06/11)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mensagem de Santo Agostinho

Um grupo de amigos do meu marido, na missa de sétimo dia, ofereceu-me essa mensagem de conforto, que publico aqui , para dela recordar-me todas as vezes que abrir esse blog.
Muito obrigada ao Roig, ao Soares e ao Horta.

A MORTE NÃO É NADA

"Eu apenas passei para o outro lado do caminho
Eu sou eu, vocês são vocês,
O que eu era para vocês, continuarei sendo.
Dêem-me o nome que sempre me deram,
Fale comigo como sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,
Eu estou vivendo no mundo do meu criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos, rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,
Sem ênfase de nenhum tipo,
sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo que ela sempre significou,
O fio não foi cortado.
Porque eu estaria longe dos seus pensamentos,
Agora que estou apenas fora de suas vidas?
Eu não estou longe,
Apenas estou 
Do outro lado do caminho...
Vocês que aí ficaram
Sigam em frente,
A vida continua linda e bela
Como sempre foi"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mais um dia sem você

Hoje, mais um dia sem você. Não quero ser chorosa, não quero me lamentar...Mas é tão difícil, amor...
Tão difícil ver nossa casa, nossas coisas, lembrar da nossa maneira de ser.
Fico pensando onde você está. Fico sonhando que você esteja me vendo, me acompanhando com seus cuidados e sobretudo, vendo minha grande dor.
Tento me ocupar, mas o dia ficou enorme e as noites intermináveis sem você.
Não sei o que vai ser de mim, não sei se a dor vai passar ou mesmo diminuir...
Só tenho certeza de que é tremendamente difícil estar sem você.

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados

Hoje é o primeiro dia dos namorados sem você, meu amor.
Hoje, gostaria imensamente de estar em nossa casa e de ser acordada com seus beijos de amor. Hoje, gostaria de abraçá-lo, com um abraço do tamanho do mundo, do tamanho do nosso amor.
Hoje, gostaria de pensar que o que aconteceu foi apenas um sonho mau e que você estava aqui ao alcance de minhas mãos.
Hoje, como em todos os dia dos namorados que passamos juntos, gostaria de fazer juras de amor intermináveis como as que você me fazia diariamente.
Hoje o mundo está sendo cruel. Hoje não consigo alcançar o entendimento para isso tudo. Espero que daqui a um tempo eu consiga encontrar o propósito, para hoje, estar assim, tão sozinha, sem você.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Envelhecer

Envelhecer é o único meio de viver muito tempo.

A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.

O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.

Envelhecer é passar da paixão para a compaixão.

Muitas pessoas não chegam nos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.

Aos vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o juízo.O que não é belo aos vinte, forte aos trinta, rico aos quarenta,nem sábio aos cinqüenta, nunca será nem belo, nem forte, nem rico, nem sábio…

Quando se passa dos sessenta são poucas as coisas que nos parecem absurdas.

Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são.

A maturidade do homem é voltar a encontrar a serenidade como aquela que se usufruía quando se era menino.

Nada passa mais depressa que os anos.

Quando era jovem dizia:“verás quando tiver cinqüenta anos”. Tenho cinqüenta anos e não estou vendo nada.

Nos olhos dos jovens arde a chama, nos olhos dos velhos brilha a luz. A iniciativa da juventude vale tanto quanto a experiência dos velhos. Sempre há um menino em todos os homens.A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente. Os jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós. Feliz é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem foi sábio em sua velhice.Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado.

NÃO ENTENDO ISSO DOS ANOS: QUE, TODAVIA, É BOM VIVE-LOS, NÃO TÊ-LOS…

Autor desconhecido

Fonte da imagem:calidri.spaceblog.com.br

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nossa separação


Hoje, se o destino não quisesse diferente, completaríamos vinte e dois anos juntos, depois do nosso grande reencontro, em 08 de junho de 1989.
Mas, infelizmente, apenas após dez dias do nosso casamento, ele partiu.
Partiu, de repente, sem me avisar, sem me preparar, nesse momento tão importante para nós dois. Acho mesmo que sua grande emoção ao realizar seu sonho maior, o matou, o levou de mim.
Estranho, muito estranho isso. Ontem enterrar seu corpo tão amado e hoje celebrar sozinha esses belíssimos vinte e dois anos.
Estou perdida, sem coragem de enfrentar a solidão, apesar de todo o apoio de familiares e amigos.
Estou sem ele, meu rumo, meu amor, minha realização.
Sei que ele está bem onde está. Sei que ele se esforçou muito, para partir depois de cumprir o seu sonho e o meu. Mas isso não me consola.
Ficar sem seus abraços, sem seus beijos, sem suas palavras de amor, sem sua criatividade, sem sua inteligência, sem sua brandura eterna e, principalmente sem sua voz nos meus ouvidos, me maltrata muito.
Estou de luto, estou imensamente triste.
Que Deus te abençoe, meu amor e até um dia...
(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - 08/06/2011)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Paz


Certamente não foi a paz que eu pedi.

Certamente não foi a paz que eu sonhei para hoje.

Planejei todos os detalhes para desfrutá-la sem máculas, daí não consigo entender o ocorrido.

No meu projeto pensei artimanhas, pesei minhas manhas, curti os pré-caminhos, vasculhei os escaninhos da mente e sem querer ser persistente, avaliei sem medidas todas as entrelinhas. Imaginei eu, somente eu e nada mais, num ambiente tranqüilo, de inteira paz.

Natureza ao redor, mas nem um bichinho sequer para fazer ruídos incompreensíveis.

Isolei de mim tudo o que me lembrasse o corre-corre da rotina diária.

Queria a paz do campo, a paz das flores, dos arbustos empertigados na sua imponência… queria prender-me aos patos nadando no córrego, quando do silêncio me cansasse; queria comer fruta direto do pé; queria, enfim, quase a irresponsabilidade ambulante sem tempo, sem vinculações… No entanto, em meio a esses pensamentos, descubro-me, de repente, dentro do carro, na estrada, a caminho da minha vida sem paz.

(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva -junho/2009)

Fonte da imagem: pensamentosdobem.blogspot.com

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Como é bom ser verdadeiro!



Receber em casa, é sempre bom. Sobretudo para mim, que adoro um aconchego.
Porém, quando isso vai ocorrer pela primeira vez, com amigos de longa data que, devido a um afastamento natural da vida, voltamos a rever após vários anos, antecipo-me com preocupações do tipo do que servir, como instalá-los durante a visita, etc...
Estresso-me internamente até o momento crucial da chegada, depois, relaxo e vivo a ocasião, pronta a encarar com naturalidade o que acontecer. Nos primeiros minutos, no entanto, apresso-me a observar suas reações.
Mas ontem, tudo ocorreu com tanta verdade entre nós, que o que seria uma rápida visita, se alongou, graças a Deus, por várias horas com grande satisfação para nós todos.
É assim a vida, quando as pessoas deixam de lado o fútil, o social e doam-se de alma aberta à vida.
Como foi bom, ontem!

(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - 31/05/11)
Fonte da imagem: barriguita29.blogspot.com

domingo, 5 de junho de 2011

Eram tempos de flor


Eram tempos de flor aqueles em que o riso era meu companheiro de todas as horas...

Eram tempos de flor aqueles em que eu vivia a vida sem compromissos, sem rótulos, sem ter que fazer de mim o espelho exato do apêndice adquirido ao longo da vida...

Eram tempos de flor aqueles em que nada havia além de mim, pousando zombeteira em todos os palcos, responsável unicamente por mim mesma e por meus atos de alegria...

Eram tempos de flor aqueles em que a vida cheia para ser vivida mostrava a mim as verdadeiras nuances do prazer e do progresso...

Eram tempos de flor, em que o mínimo era tudo e só o amor dançava seus vários compassos, transformando a espera em sonho.

(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva -maio/2009)


Fonte da imagem: refoista.blogspot.com

sábado, 4 de junho de 2011

Minha alma


Minha alma, cheia de você,vê em tudo motivo de sorrir.

Minha alma, vazia de você,se irrita, se enerva, se dilacera em questões sem solução.

Como pode minha alma lúcida, firme, racional,depender de você, de suas essências, de suas verdades,se é ela, minha alma, quem decide apreender ou expulsar o que você lhe concede?Como pode minha alma, à mercê dos seus encantos,traçar meus caminhos na alegria do ser?.

(Adir Machado Vieira Queiroz da Sila - junho/2011)
Fonte da imagem: escolhas.blog.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um dia especial


Ontem, foi um dia especial.
Sabe aqueles dias em que você deixa de pensar nos outros para só visualizar você mesmo e seu âmago?
Dias assim são raros, mas acontecem.
Ontem acordei com o ímpeto de cuidar de mim! E como foi bom!
Como toda mulher que se preza, a maior das benfeitorias que você pode se fazer é ir até um salão de cabeleireiro – aparar os cabelos, revitalizar o corte, mudar a cor dos esmaltes de pés e mãos e para concluir, uma boa limpeza de pele.
Nada, nada mesmo, concordo com as mais fúteis, para deixar você bem enquadrada na vida atual.
De repente, anos caem por terra no seu semblante.
Você rejuvenesce por dentro e por fora.
Como uma repaginada no visual não exclui de meus planos roupas e sapatos novos, decido ir ao shopping, mesmo que seja só para observar as novas tendências. Sigo em direção a minha loja preferida e constato depois de meia hora, por lá, que já estou de posse de três sacolas, haja vista que minha nova performance clamava por roupas de acordo.
Mas a alegria de quem amanhece com esse estado de espírito não termina aí.
É importante rechear a alma com o supérfluo, mesmo que seja só para usufruir de uma satisfação momentânea.
Com essa meta em mente, vou seguindo leve e solta pelo shopping.
Observo as pessoas em volta e noto-as, quase todas, ocupadas e preocupadas em correr. Parece-me que estão atrasadas, talvez trabalhando e suas feições contritas, exigem imediatismos que destoam por completo da minha forma de ser naquele contexto, a de total contemplação.
Compro um saco de pipocas – aquele saco grande e decorado com pipoca mista, leite condensado e amendoim – imenso, como a minha sensação de liberdade.
Vou caminhando e percebo que algumas pessoas se detém em mim. Talvez alguma coisa no meu visual ou mesmo na forma de carregar as sacolas que, a essa altura da minha satisfação, esvoaçam como eu, ao caminhar.
Não me perturbo e sigo minha caminhada. Passo por uma livraria e decido entrar. Logo ali, onde eu vinha contendo há meses, despesas não prioritárias...Deparo com aquele lançamento de dezembro do ano passado, ainda não lido, sorrindo para mim. Imagino-me poderosa e entre uma pipoca e outra, peço a vendedora que separe não só ele, mas mais dois outros livros que me chamaram a atenção.
Ainda extasiada com minha ousadia, ao sabor das pipocas, já parada no Caixa, sou chamada a razão pela atendente que me pergunta - seca e irritantemente – pela forma de pagamento.


(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - junho/2009)

Fonte da imagem: emilene02.blogspot.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vamos começar a mudar, agora!

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.


"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

Fonte: Internet