Gostei muito do tema e resolvi participar também, com muito prazer.
Convidada para esta Blogagem Coletiva, fiquei surpreendida comigo mesma, por não ter especificamente,uma música para determinado momento de minha vida.
Posso atestar que sou musical desde que nasci.
Se é sim, seja ele qual for, me embala.
Confesso que meu sonho principal era ser cantora. Logo, ...
Na adolescência, as músicas, todas as mais tocadas, viviam em meus lábios enquanto trabalhava ou mesmo estudava. Colecionei, ouvi, traduzi, decorei, cantei, todos os inúmeros sucessos americanos que um curso de Inglês editou e comercializou em discos de vinil.
Em todos os momentos importantes, felizes ou cruéis de minha vida, a música esteve em primeiro plano. Mas agora, para determinar aqui, a música da minha vida, não lembro, de pronto, de nenhuma.
Não acredito nessa minha afirmação e só para contrariar rebusco na memória, em segundos, enquanto revivo as passagens de destaque no meu viver e, de súbito, mais uma vez me surpreendo, por encontrá-la.. Ei-la diante de mim e dos meus ouvidos, completa, verdadeira, sutil e real: WHAT A WONDERFUL WORLD.
A história que a permeia é singular, única, sofrida e sentida com todo o fervor. Era eu Gerente de Recursos Humanos de uma empresa de Confecção. Atuante na área há quase vinte anos, era gata escaldada – admitia, demitia quando havia baixa de produção, sem qualquer problema. Mas, justo naquele dia, havia assinado a demissão em massa, de cerca de oitenta funcionários. A vontade de não ocupar aquele lugar na empresa, de não ser a mão que assinou os desligamentos, a grande tristeza de me colocar no lugar daqueles chefes de família, tudo isso me fazia sentir ser a última das criaturas.
E foi com esse estado de espírito que cheguei em casa, depois de rodar de carro por mais de duas horas.
Como para me chamar para a vida, ao entrar em casa, tive a maior das surpresas – meu marido que não havia voltado para a empresa, após uma de suas costumeiras reuniões com a equipe, chegou em casa antes de mim, preparou um jantar a luz de velas e me esperava com o intuito de me surpreender.
Lembro-me que ao ouvir o bater da porta, acionou o controle remoto do som ambiente e a música que se fez ouvir foi What a wonderful world.
A noite foi tão fantástica ao som dessa música que, em cada verso, parecia sentir a minha tristeza, que o fato só foi dividido com o meu marido, dois dias depois.
Posso atestar que sou musical desde que nasci.
Se é sim, seja ele qual for, me embala.
Confesso que meu sonho principal era ser cantora. Logo, ...
Na adolescência, as músicas, todas as mais tocadas, viviam em meus lábios enquanto trabalhava ou mesmo estudava. Colecionei, ouvi, traduzi, decorei, cantei, todos os inúmeros sucessos americanos que um curso de Inglês editou e comercializou em discos de vinil.
Em todos os momentos importantes, felizes ou cruéis de minha vida, a música esteve em primeiro plano. Mas agora, para determinar aqui, a música da minha vida, não lembro, de pronto, de nenhuma.
Não acredito nessa minha afirmação e só para contrariar rebusco na memória, em segundos, enquanto revivo as passagens de destaque no meu viver e, de súbito, mais uma vez me surpreendo, por encontrá-la.. Ei-la diante de mim e dos meus ouvidos, completa, verdadeira, sutil e real: WHAT A WONDERFUL WORLD.
A história que a permeia é singular, única, sofrida e sentida com todo o fervor. Era eu Gerente de Recursos Humanos de uma empresa de Confecção. Atuante na área há quase vinte anos, era gata escaldada – admitia, demitia quando havia baixa de produção, sem qualquer problema. Mas, justo naquele dia, havia assinado a demissão em massa, de cerca de oitenta funcionários. A vontade de não ocupar aquele lugar na empresa, de não ser a mão que assinou os desligamentos, a grande tristeza de me colocar no lugar daqueles chefes de família, tudo isso me fazia sentir ser a última das criaturas.
E foi com esse estado de espírito que cheguei em casa, depois de rodar de carro por mais de duas horas.
Como para me chamar para a vida, ao entrar em casa, tive a maior das surpresas – meu marido que não havia voltado para a empresa, após uma de suas costumeiras reuniões com a equipe, chegou em casa antes de mim, preparou um jantar a luz de velas e me esperava com o intuito de me surpreender.
Lembro-me que ao ouvir o bater da porta, acionou o controle remoto do som ambiente e a música que se fez ouvir foi What a wonderful world.
A noite foi tão fantástica ao som dessa música que, em cada verso, parecia sentir a minha tristeza, que o fato só foi dividido com o meu marido, dois dias depois.
Que missão a sua, mas que amado seu marido, heim... É difícil nos dias de hoje ter tamanha compreensão!
ResponderExcluirLinda história! Já havia lido, mas tinha que deixar meu comentário aqui...
Obrigada pela sua participação da Coletiva, viu!
Grande beijo!
Diza, eu me lembro bem desse momento de sua vida e de como você ficou mal. Mas não imaginava que o Jorge com sua parabólica tivesse temperado aquele dia com tanto amor. Bom poder compartilhar de uma relação assim tão bonita. Beijos.
ResponderExcluirPS: Ainda bem que agora você só asina textos edificantes e belas poesias.
*assina
ResponderExcluirAmor é isso!
ResponderExcluirInteressante, amiga. O meu blog participou deste concurso, Somos duas as criadoras do começar de novo. A minha amiga Hermínia escolheu essa mesma música para o sem momento. Coincidência!!! No entanto, os momentos são diferentes..., ambos lindos..., acompanhados de uma música maravilhosa. Vá lá e poderá ouvi-la, pois ela colocou o video. Voltare cá, pois gostei do blog. Um beijinho
ResponderExcluirEmília Pinto
A música consegue mesmo tocar a marcar o coração em momentos como estes, que descreveste.Essa música que escolheste também vem à minha memória uns tempos de estudantes, quando estava a ingressar para a faculdade...tempos engraçados esses..
ResponderExcluirObrigada por partilhar a sua experiência (bem complicado...esse teu trabalho..)
Bjs Susana (adivinha qual a música que escolhi para a aldeia da minha vida)
Querida Nade,
ResponderExcluirQue bom que gostou. Amei participar de sua blogagem coletiva. Foi delicioso saborear as hist´[orias todas, ontem.
Beijinhos,
Adir
Alba,
ResponderExcluirObrigada pelo comentário. Que bom que vc estava presente também nesse momento de minha vida.
Beijos,
Diza
Agostinho,
ResponderExcluirVocê já é nosso amigo diário. Com que prazer saboreamos os posts do famoso Salada.
Abraços meus e do Jorge
Emilia,
ResponderExcluirObrigada pela sua visita e pelo seu comentário. Adorei!
Gostaria de conhecer seu blog, mande-me o link!
Beijos,
Adir
Susana,
ResponderExcluirQue satisfação receber seu comentário, diretamente de Portugal!
Adorei seus blogs e passo a seguir, junto com meu marido Jorge(http:blogdojorge2.blogspot.com/), o susitour.
Prazer em tê-la aqui. Vou inclui-la em nossa lista de blogs.
Beijos,
Adir