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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Falando ainda do reencontro com a amiga de escola...


Exatamente há quarenta e quatro anos não nos víamos. Há quarenta e três, sequer nos falávamos.
Favorecidas pelas Comunidades do Orkut nos localizamos.
No último ano do Colegial, nos despedimos como melhores amigas que éramos e não nos reencontramos mais. Um poema de autoria dessa grande amiga, onde a última palavra era meu nome, foi a lembrança física, a me acompanhar. Por anos e anos, guardei-o dobradinho entre as minhas coisas mais queridas, mas o casamento, a mudança de casa, fez com que sumisse de meus olhos. Na minha mente as estrofes, antes recitadas por mim com facilidade, agora que o poema sumiu, parecia forçar o esquecimento.
Lembro daquela semana em que a localizei pela Internet. Com a alegria da certeza de saber que era ela, no e-mail respondido, vieram povoar minha mente todos os repentes da juventude descomprometida e feliz.
Por semanas vivi, aquela volta ao passado, no mesmo estado de ânimo dos quinze anos, todas as vezes que com ela falava pelo MSN.
Esgotamos em demorados papos, a vida vivida por cada uma, sem nada esconder, no período de ausência uma da outra.
Novas alegrias vieram, quando usamos a remessa de fotos e a câmera para nos falarmos ao vivo e a cores.
Vibrei com cada linha por ela escrita, pois sua alma poética se fortificou ao longo dos anos, levando-a até a publicar um livro. Senti de novo a sensibilidade de sua alma, pelos versos profundos e belos, que dirigia aos filhos, sem censura, nas poesias que escondia no fundo da gaveta. Conheci diversos dos seus trabalhos inteligentes, fosse em poesia ou em forma de crônicas. Saboreei diariamente, seu blog, atual, dinâmico, lúcido, perfeito ...
Persegui seu dinamismo, como a me dar expressão, nas coisas do dia a dia.
Por fim, valorizei o doce sabor de uma amizade de infância – aquela real, sem censuras, sem interesses, sem frescuras...
Em vários momentos senti o destino a nos aproximar, depois de tanto tempo.
Agora talvez vocês entendam minha ansiedade, durante esses dias de espera.
Enfim, ontem o reencontro aconteceu...
Como todos os encontros de alma, como tudo o que acontece sem explicação, sem planejamentos revi minha amiga ontem.
Num momento mágico, como se o tempo não tivesse passado, ali estava minha amiga, como há tanto tempo atrás.
Passamos como o tempo, ganhamos algumas rugas, engordamos, deixamos de lado o rabo-de-cavalo, mas ali estávamos nós, como exatamente há tantos anos atrás - certas de que jamais perderemos o que temos de mais profundo em nossas almas – nossa grande amizade.

Fonte da imagem: raquelamiga.blogspot.com

3 comentários:

  1. Amiga foi tudo de bom rever voce realmente o temp so passou no corpo pois nossas almas se reconheceram imediatamente e o passado se fez presente instantaneamente.
    Jorge já era meu conhecido como se sempre tivessemos convivido. A casa,.a sobrinha, a comida tudo foi assimMARAVILHOOOOOOOOOOOOOOOOSO
    AMEI ESTAR COM VOCE E TENHA CERTEZA VOU REPETIR TODAS AS VEZES QUE FOR AO RIO Agora aguardo voces em Brasilia beijos ana

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  2. que bom que vc gostou amiga, eu e Jorge também adoramos.
    vou esperar vc todas as vezes que estiver por aqui e creia, tão logo possamos nos livrar desses probleminhas domésticos, estaremos aí para pegar essa energia boa, de pessoas como vcs.
    beijos e muito obrigada.
    Adir

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  3. Diza:
    Vi a foto. Ficou muito legal! Que astral, que felicidade (das duas)! Legal mesmo!
    Beijo!

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