Já lá se vão dois meses e minha saudade não me acalma. Ainda dói demais, ainda me modifica, ainda me dilacera, me mostrando um lado meu que não quero conhecer. Aquele lado da revolta, da incompreensão, da falta de amor.
Com a vida tão mudada e irreconhecível, penso que não estou vivendo minha vida. Vivo onde e como os que estão à minha volta determinam e sugerem. Não sei se tudo isso faz parte do caminho, mas posso afirmar que é terrível.
Não importa se muitas pessoas me rodeiam. Com ou sem elas, sou absolutamente só. Meu pedaço, minha alegria, sumiu de repente, deixando-me assim... como não quero me ver.
(Adir Machado Vieira Queiroz da Silva - 09/08/11)
Fonte da imagem: reflexoes.net
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