Estou em consonância com o tempo.
Lá fora, a chuva cai fina e silente.
Dentro de mim, também totalmente silente, pipocam em desalinho a esperança e o desânimo.
Sinto que estou reclusa, treinando em mim, sentimentos que não exercito, como a calma e o dom de esperar, haja vista que sou imediata nas minhas ações.
O que fazer nesse tempo em que não nos resta outra alternativa senão esperar, esperar, esperar?
Observo os dias, observo a evolução do restabelecimento da saúde de meu marido, observo que tudo enfim, vai depender de mim, de como eu me colocar diante das situações novas que agora vivo com certa apreensão.
Busco confiança, crença maior em Deus, ânimo para criar vida alegre nesse mar de expectativa e me surpreendo que sou alimentada e totalmente suprida pela coragem e segurança de quem eu devia conduzir nesse momento.
Ainda bem!
(Adir Vieira - 17/11/10)
Fonte da imagem:ongfraterna.blogspot.com
SANTO ANTÓNIO ou O AMOR SECRETAMENTE PEDIDO
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Instintivamente somos impelidos ao Outro, somos impelidos à comunhão, está
inscrito na nossa constituição como seres humanos que *só somos com o
Outro! *...
Há 5 meses
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