As águas de março sempre acarretam em mim alguma ansiedade.
Se torço para que um mês passe rápido, podem ter a certeza de que torço assim para o mês de março.
Acho que em outras vidas, se é que elas existem, "água" em seu significado mais amplo, me afetou sobremaneira. Devo ter naufragado, atingida por qualquer tsunami.
Desde meados desta semana, o que ocorreu no Japão está me deixando ansiosíssima. Não é assim com tudo, mas nesse caso, coloco-me a cada momento, a cada notícia, no lugar daquelas vítimas e clamo por Deus.
Na minha adolescência, um "caixote" na praia me fez tão temerosa que nunca mais me arrisquei a seguir dentro d'água mais de dois passos.
Lembro também quando ainda com uns sete anos, em visita a casa de minha madrinha, instintivamente fechei os olhos e os mantive assim até ultrapassarmos a pequena ponte que dava acesso à sua casa. E olhem que era uma pequeníssima ponte com um rio quase seco embaixo.
Não consigo identificar, mesmo com muita análise, o porque desse desconforto quando uma chuva, mesmo de verão, vem mais forte.
Acho que é porque vem agregada com relâmpagos, trovões e muitos ventos.
Ontem divulgaram na Internet a aproximação de ciclones aqui no Rio de Janeiro e já cá estou eu a ruminar fantasias terríveis.
Vai, ansiedade! Saia desse corpo que não é seu!
(Adir Vieira - 13/03/11)
Fonte da imagem:sosriosdobrasil.blogspot.com
Se torço para que um mês passe rápido, podem ter a certeza de que torço assim para o mês de março.
Acho que em outras vidas, se é que elas existem, "água" em seu significado mais amplo, me afetou sobremaneira. Devo ter naufragado, atingida por qualquer tsunami.
Desde meados desta semana, o que ocorreu no Japão está me deixando ansiosíssima. Não é assim com tudo, mas nesse caso, coloco-me a cada momento, a cada notícia, no lugar daquelas vítimas e clamo por Deus.
Na minha adolescência, um "caixote" na praia me fez tão temerosa que nunca mais me arrisquei a seguir dentro d'água mais de dois passos.
Lembro também quando ainda com uns sete anos, em visita a casa de minha madrinha, instintivamente fechei os olhos e os mantive assim até ultrapassarmos a pequena ponte que dava acesso à sua casa. E olhem que era uma pequeníssima ponte com um rio quase seco embaixo.
Não consigo identificar, mesmo com muita análise, o porque desse desconforto quando uma chuva, mesmo de verão, vem mais forte.
Acho que é porque vem agregada com relâmpagos, trovões e muitos ventos.
Ontem divulgaram na Internet a aproximação de ciclones aqui no Rio de Janeiro e já cá estou eu a ruminar fantasias terríveis.
Vai, ansiedade! Saia desse corpo que não é seu!
(Adir Vieira - 13/03/11)
Fonte da imagem:sosriosdobrasil.blogspot.com
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