Ontem, revolvi lembranças em minha mente.
Estive mais uma vez diante de fatos passados, lembranças vívidas em meu coração. É sempre assim quando eu volto aquela casa. A casa onde passei desde a infância, muitos e muitos anos. Ali, envolta na família, aprendi, cresci, sofri e me alegrei. Sobretudo entendi o significado mais completo do amor. Amor pelos entes queridos, pelo cerco familiar, pela grande dependência que desde então, saberíamos ter por toda a vida, uns com os outros.
Hoje, lá não mais existem objetos meus, mas olhando aquelas paredes agora, vazias, reponho em poucos segundos o meu quarto, meus pertences e vejo como num passe de mágica, as pessoas, como se lá ainda estivessem . As conversas que ressurgem, atropelam-se umas com as outras, como a me lembrar que já não estou lá.
Ao mesmo tempo que a paz me aquieta, um aperto no coração, sinaliza a angústia e aquela falta latente, não sei se dos familiares que já se foram ou se da própria vida em plenitude.
Estranho e tão sabido esse sentimento dilacerador de que a vida é isso. Um tempo que não depende de nós.
E haja coragem para reconhecer fielmente essa afirmação.
Fonte da imagem: mteresabr.wordpress.com
Difícil resistir à tv, difícil resistir à passagem do tempo, às lebranças...
ResponderExcluirMas que sejam belas quando virem!
Abç, grato sempre pelas visitas, pela gentileza e pela benevolência com este impenitente escrevinhador...
Abç,
Adh