Adoro pão, massa, carboidrato. Sejam doces, salgados ou temperados, de todos os sabores de antemão, aposto que vou gostar.
Acho mesmo que o que mais me atrai nas massas é a forma que a elas podemos dar, transformando-as em nossos brinquedos imaginários, como fazíamos com as massas de modelar na infância.
E assim, na bancada da cozinha, vamos criando bolas recheadas, cobrinhas sem cabeça, palitinhos iguais a cigarros e tranças e mais tranças, como a de nossas bonecas.
Tem massas que depois de assadas, dá pena comer, desmanchar...
Mexer com a massa de pão, sová-la, vê-la crescer, para depois moldá-la ao nosso bel- prazer, é como uma mágica criativa, que nos diz seres únicos responsáveis por aquele projeto, onde derramamos nossa alma, naquelas duas ou três horas de trabalho.
Meu pai era gerente de padaria e ninguém fazia pão doce, paçoca e sonho recheado com creme, como ele. Aproveitava as saidas de minha mãe para visita a minha avó, em alguns finais de semana, para reunir os filhos que ficavam sob seus cuidados em casa, e em volta de uma grande mesa de madeira no quintal mostrava suas habilidades.
Lembro-me que juntos, fazíamos muita bagunça e na poeira da farinha que voava sobre nossas cabeças, esperávamos pacientemente para experimentar aquelas verdadeiras iguarias. Juntos, limpávamos tudo, antes de minha mãe chegar.
Acho que vem daí minha paixão pelos pães.
Acho mesmo que o que mais me atrai nas massas é a forma que a elas podemos dar, transformando-as em nossos brinquedos imaginários, como fazíamos com as massas de modelar na infância.
E assim, na bancada da cozinha, vamos criando bolas recheadas, cobrinhas sem cabeça, palitinhos iguais a cigarros e tranças e mais tranças, como a de nossas bonecas.
Tem massas que depois de assadas, dá pena comer, desmanchar...
Mexer com a massa de pão, sová-la, vê-la crescer, para depois moldá-la ao nosso bel- prazer, é como uma mágica criativa, que nos diz seres únicos responsáveis por aquele projeto, onde derramamos nossa alma, naquelas duas ou três horas de trabalho.
Meu pai era gerente de padaria e ninguém fazia pão doce, paçoca e sonho recheado com creme, como ele. Aproveitava as saidas de minha mãe para visita a minha avó, em alguns finais de semana, para reunir os filhos que ficavam sob seus cuidados em casa, e em volta de uma grande mesa de madeira no quintal mostrava suas habilidades.
Lembro-me que juntos, fazíamos muita bagunça e na poeira da farinha que voava sobre nossas cabeças, esperávamos pacientemente para experimentar aquelas verdadeiras iguarias. Juntos, limpávamos tudo, antes de minha mãe chegar.
Acho que vem daí minha paixão pelos pães.
(Adir Vieira - 20/07/10)
Fonte da imagem: joaoeofogao.blogspot.com
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