É impressionante como apesar de não identificarmos os motivos que nos levam a simpatizar ou não com algumas pessoas, nossa mente está ali, pronta a nos dar o sinal, queiramos ou não.
Até que me considero uma pessoa afável a desconhecidos, mas se recebo o sinal, não há quem possa me destituir da idéia de quem não gosto.
Foi assim com aquele vizinho novo. Sempre que o encontrava no corredor a caminho da lixeira, pois mora no mesmo andar que eu, ou se no elevador, o acaso fazia com que nos encontrássemos, sentia sempre aquele mal estar que não conseguia traduzir. Ouvir sua voz então, nem se fala!
Esse sentimento em mim é tão forte e indiscutível que, procuro durante muitos meses, buscar a razão para tal. Rebusco várias vezes na memória situações já vividas nessa aproximação fortuita e a cada vez que penso no assunto, mais me distancio da razão.
Já estava ligando o fato a histórias de vidas passadas e a outras crendices tão discutidas entre nós mas, ontem, no entanto, senti um alívio indescritível.
Estava eu atenta a um comercial de TV quando de repente, vi ali, um rosto por demais conhecido de um desses "big brothers" famosos. Ali minha mente me respondeu. Os dois são tão semelhantes fisicamente que atribui o desagrado que sentia pelo famoso a esse meu vizinho, coitado. Tem ele culpa de ter um sósia? Vai explicar isso!
Fonte da imagem: pt.wikiquote.org
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